As redes sociais não servem só para saber o "estado" de tudo quanto é conhecido na nossa lista de contactos, encontrar velhos conhecidos e satisfazer os desejos "voyeuristas" online. Se há coisa capaz de tornar ainda mais adicto um viciado em redes sociais são os jogos adaptados a estas plataformas.
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A oferta acompanha a tendência e são cada vez mais as empresas a apostar no formato e a desenvolver jogos a pensar neste tipo de plataformas ou versões adaptadas à realidade e o Facebook tem servido de campo privilegiado para a expansão da "febre". Em Dezembro, fonte da empresa revelou que, dos 350 milhões de utilizadores da rede social, 20 por cento jogam.
A fórmula é simples, mas está a gerar fenómenos massivos de adesão. Tarefas simples e cíclicas, gráficos pouco espectaculares, embora capazes de oferecer uma representação da evolução do jogador, mas principalmente possibilidade de convidar, interagir e competir com os amigos que também usam a rede social, ajudam a fazer o sucesso destas aplicações. Falta acrescentar que a utilização é gratuita.
Nós seleccionámos alguns dos jogos preferidos de quem já fez da rede social uma "consola".
Dois dos maiores fenómenos de adesão são o Mafia Wars e o Farmville, ambos desenvolvidos pela Zynga, uma das mais bem sucedidas empresas nesta área.
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O Mafia Wars permite ao jogador a criação e gestão de uma organização criminosa. No mundo do crime vale tudo, deixar trabalhos a meio para entrar na rede social e entregar aquela "encomenda", acabar um "servicinho" sujo ou sabotar os planos de um "clã" concorrente. Para vingar também são precisos aliados, o que implica convencer amigos a juntarem-se a nós. O jogo registou tal acolhimento por parte da comunidade que levou ao lançamento de um livro sobre como chegar a "Padrinho" da máfia "facebookiana".
Tudo começa com uma ovelha perdida ou um ganso solitário, e aparentemente inocente, à solta no mural. Mas ao primeiro clique no animal, os utilizadores são reencaminhados para a página da quinta mais famosa do Facebook. Dizem os que experimentaram que é "viciante" e deixou de ser surpresa ouvir adultos lamentarem-se que a sua plantação de morangos exige mais cuidados que a de batatas, que têm "a porca nas couves" ou o algodão por colher. Abandonar um jantar durante 15 minutos porque está na hora de ordenhar as vacas também já não causa tanta estranheza como antes da explosão do fenómeno Farmville.
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Na quinta virtual há "timmings" para tudo: colher, plantar, ordenhar, construir, ajudar os vizinhos. Tudo dá isto dá dinheiro (virtual) e tem consequências. Uns minutos de atraso podem significar a perda de vários dias de trabalho agrícola. Aos interessados deixamos um lembrete: não se esqueçam que é tudo "faz de conta" e não serão processados por associações se deixarem morrer os animais.
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São várias as aplicações com uma lógica mais ou menos semelhantem mas temáticas diferentes. Servir hambúrgueres no Café World e adoptar animais de estimação virtuais no Pet Society são algumas das possibilidades, desenvolvidas pela Playfish - grande concorrente da Zynga e recentemente comprada pela Electronic Arts.
Outra das tendências é a adaptação à lógica de jogo numa rede social de títulos originalmente criados para outros suportes.
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Um dos mais recentes lançamentos é o Champions Online, uma criação da Cryptic Studios, disponível no Facebook desde Dezembro, com a ajuda da Lolapps. Dá aos utilizadores a possibilidade de se transformarem em super heróis e enfrentarem, ao lado dos seus amigos na rede social, alguns dos vilões clássicos do universo deste jogo de role-play e descobrir as origens e objectivos do misterioso Sinister Syndicate.
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No que respeita a "adaptados" é preciso referir também o Buzz, o jogo de perguntas e respostas que fez as delícias de tantos utilizadores de consolas já dispõe de uma versão para a rede social - desta feita sem a voz de Jorge Gabriel.
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O UNO, que foi popularizado pelos baralhos coloridos é outros dos sucessos de vendas incluídos na panóplia de entretenimento moldado ao Facebook.
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Para terminar ficam algumas sugestões para aqueles que preferem desafios menos "gráficos" e mais dedicados à ginástica mental. Who Has The Biggest Brain e Brain Buddies são duas das opções, que tanto podem servir para desafiar os amigos como para tentar ser "mais rápido que a sua própria sombra".
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