Os televisores Ultra HD começaram a mostrar-se de forma séria e contínua desde o início de 2013, na Consumer Electronic Show em Las Vegas. A promessa de uma resolução quatro vezes superior ao Full HD - que na altura ainda era desconhecida para muitos consumidores -, arrebatou os entusiastas da qualidade de imagem.

O problema estava no preço proibitivo que esses televisores tinham, a rondar os milhares de euros. O mercado foi evoluindo, mais marcas foram entrando no segmento e o valor dos televisores começou a baixar.

A própria técnica de fabrico, bem como as tecnologias de ecrã, começou a ficar mais barata. E eis que chegamos a meados de 2015.

Como está o mercado dos televisores Ultra HD agora? Melhor, muito melhor. Os equipamentos estão mais acessíveis e já podem ser comprados por preços muito competitivos.

O que continua a preocupar são os conteúdos. A transmissão de canais de televisão em Ultra HD está fora de questão. Em Portugal os serviços de streaming como o Netflix não existem. Mas começam agora a surgir vídeos disponibilizados de forma gratuita por empresas em 4K.

O crescimento das GoPro também contribui para esta vaga. Cada vez mais smartphones gravam em Ultra HD. E o suporte do YouTube para vídeos deste género também já ajuda a entreter. E o cenário pode melhorar um pouco.

A maior parte dos televisores Ultra HD que estão no mercado vêm equipados com sistemas de upscalling, isto é, são capazes de produzir conteúdos 4K a partir do HD ou Full HD. E os resultados apesar de não serem brilhantes, também não são maus de todo.

O TeK deixa aqui uma lista dos televisores Ultra HD mais baratos do mercado - sugestão feita através de uma pesquisa pelas principais lojas de eletrónica do país e com os preços disponíveis a 10 de abril. Nenhuma das sugestões ultrapassa os mil euros, que sendo um valor elevado para uma boa parte das famílias, acaba por ser "diminuído" pelo facto de um investimento num televisor ser sempre de longo prazo.

Mas a baixa de preço dos televisores Ultra HD não deve ficar por aqui. Este é meramente um palpite que tem como base a evolução que tem sido verificada ao longo dos últimos meses: o último trimestre do ano, sobretudo as semanas do início do outono, vão certamente trazer grandes oportunidades para os consumidores.

É apenas uma questão de estar atento e fazer o investimento que considera ser o mais certo. Pois também no consumo tecnológico a paciência é uma virtude.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico