Um estudo do Observador Cetelem divulgado recentemente indica que, em média, as famílias portuguesas irão este ano gastar 525 euros com o regresso às aulas, um número que volta a traduzir uma subida dos encargos com o início do ano letivo. Há um ano atrás, o valor médio apontado pelas famílias era de 507 euros.

Um número significativo de famílias portuguesas planeia no entanto gastar menos e ficar abaixo dos 500 euros. A resposta foi dada por 45% dos 600 inquiridos e provavelmente inclui vários adeptos da reciclagem de materiais, onde cabe a utilização de livros usados.



Enquanto o princípio da reutilização de livros escolares não é incentivado pelas próprias escolas, como já acontece noutros países, várias iniciativas privadas têm ganho forma para promover esta alternativa mais ecológica e menos dispendiosa para os pais.



Com o novo ano letivo à porta, hoje passamos em revista alguns endereços que o podem conduzir a poupanças interessantes na aquisição dos livros indicados nas escolas frequentadas pelos membros da família dedicados aos estudos.



O Manuais Usados é um dos sites a que pode recorrer se pretende explorar esta opção. Na plataforma listam-se livros para todos os anos escolares. Quem está interessado tem de registar-se no site, escolher os livros e entrar em acordo com o vendedor sobre a forma de pagamento e entrega.

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Os sites de usados, como o OLX, são outra alternativa para quem quer poupar na compra de livros e mais um local onde há livros em segunda mão à espera de novo dono. O site conta com uma secção própria para livros escolares onde soma atualmente cerca de 20 mil exemplares para venda. A oferta pode ser pesquisada por anos escolares, mas também é possível selecionar artigos por intervalo de preço.

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A Troika d Livros é outra das sugestões que cabe no tema. Criado por Pedro Carvalho e António Vieira de Castro do Instituto Superior de Engenharia do Porto, o site organiza os manuais escolares disponíveis por ciclos de ensino.



Também permite uma pesquisa por área geográfica, para facilitar a perceção do utilizador relativamente à disponibilidade de livros nas zonas do país que mais lhe interessam ou que mais lhe estão próximas.


O site acolhe ainda outros livros, para além dos escolares, e revistas, com o mesmo atrativo dos primeiros: os preços mais em conta.

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Com uma oferta bem mais tímida, outra sugestão a partilhar é o LEUU, criado por dois estudantes do ensino superior, Gonçalo Piriquito e Sebastião da Cunha. Aqui quem anuncia no site paga um euro por ano, de forma a contribuir para os custos de manutenção da plataforma, que reúne livros para o ensino básico, secundário e universitário.

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Uma nota ainda para o Movimento pela reutilização dos livros escolares, que ao longo dos últimos anos tem sido uma referência na banalização de pontos de troca de livros usados por todo o país. O grupo tem um site e uma página no Facebook onde divulga o projeto e os pontos do país onde já conseguiu garantir bancos de partilha. São já mais de 150.

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Se tiver mais sugestões, úteis para quem anda à procura de formas para poupar nas despesas do regresso às aulas já sabe, partilhe-as connosco.

Nota de redação: Foi corrigida uma informação sobre a empresa que apurou números para os gastos médios estimados pelos portugueses para o regresso às aulas. A informação é do Observatório Cetelem.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico