A Honor realizou hoje a primeira apresentação oficial em Portugal como marca independente, coincidindo com o lançamento dos seus novos modelos, o Honor Magic5 Pro e o Magic5 Lite. O smartphone topo de gama tem recebido bastantes elogios, sobretudo no que diz respeito à sua câmara fotográfica, que alcançou diretamente o primeiro lugar no benchmark da DXoMark, apesar de ter sido ultrapassado recentemente pelo Oppo Find X6 Pro.
Ramiro Larragán, Diretor de Marketing da Honor Ibéria, referiu ser a primeira vez da marca em Lisboa, dando início à sua “aventura no país”. O objetivo da fabricante para o seu smartphone topo de gama é compor num único equipamento toda a melhor tecnologia possível disponível. A apresentação do equipamento ao detalhe ficou a cargo de Jesus Domingues, gestor de produto da marca.
Fazendo um ponto de situação geral da Honor, atualmente, a empresa tem 13 mil funcionários, sendo que 60% estão dedicados à investigação e desenvolvimento, que afirma ser o seu ADN, no que diz respeito a inovação.
A Honor é a sexta empresa chinesa em I&D, figurante no Top 10 durante 2022, com uma taxa de 9,44% de intensidade. Diz que tem atualmente 180 milhões de utilizadores ativos. A marca diz que foi a número 1 na China em 2022, com uma quota de 18% de mercado dos smartphones, tendo distribuído 50,2 milhões de equipamentos no mercado.
A empresa afirma que investiu também num centro de testes de classe mundial no último ano. Outro compromisso que a empresa demonstrou foi com o meio ambiente, referindo que reduziu mais de 70 toneladas de emissões de carbono. Além dos smartphones, a empresa tem relógios inteligentes, televisores, portáteis e routers. A empresa esteve presente em força no Mobile World Congress, demonstrando um investimento forte na Europa, tendo recebido 42 prémios no evento em Barcelona para os seus diferentes produtos apresentados.
Honor Magic5 Pro e o Magic5 Lite disponível apenas nas principais operadoras de telecomunicações
Para 2023, a empresa tem previsto três linhas de smartphones, incluindo o Honor Magic5 Pro e o Magic5 Lite e o dobrável Honor Magic Vs, que infelizmente ainda não tem previsão de chegada ao mercado português, mas tem um preço europeu de 1.599 euros. A versão Lite tem um preço a começar nos 399 euros e a sua versão Pro a partir de 1.199 euros. Jesus Domingues explicou ao SAPO TEK que para já os equipamentos apenas estão disponíveis no mercado através das três principais operadoras de telecomunicações, com diferentes campanhas e promoções, com a inclusão de acessórios (auriculares e smartwatches). Não há uma data para o lançamento dos smartphones nas lojas, referindo que as negociações com o retalho estão a decorrer.
Recorde-se que o novo modelo Pro da Honor está equipado com uma configuração tripla de câmaras traseiras, liderada por três sensores de 50 MP. Há também uma câmara frontal ultra grande angular de 12 MP, além de uma câmara de profundidade 3D, tecnologia que inclui o algoritmo Falcon Capture e IA que deteta movimento.
Veja na galeria imagens do Honor Magic5 Pro
A tecnologia Falcon Capture garante a captura de diversas imagens em movimento, oferecendo a melhor fotografia, sem desfoques ou efeitos de blur (movimento) indesejados. O seu ecrã OLED LTPO de 6,81 polegadas tem 1.300 nits de brilho. Tem um chip dedicado utilizado na eliminação das luzes azuis nocivas e capacidade de gerir melhor o consumo de energia. A tecnologia ajuda a reduzir o cansaço visual dos utilizadores, seja durante o dia, com escurecimento PWM a 2.160 Hz, ou quando se estão a preparar para irem dormir, certificada pela TÜV Rheinland. A sua tecnologia de ecrãs valeu-lhe também o destaque cimeiro na DXoMark na categoria de displays.
O smartphone tem uma bateria de 5.100 mAh, com suporte a carregamento rápido. Tem certificação IP68 à prova de água e chega ao mercado em duas cores (preto e verde) da sua gama geral de cinco tons. E é alimentado pelo processador Snapdragon 8 Gen 2 da Qualcomm.
Relativamente ao Honor Magic Vs, Jesus Domingues destaca a sua espessura muito fina quando o smartphone é aberto, mas igualmente fino quando fechado, com 12,9 mm, pesando 261 gramas. A sua dobradiça tem apenas quatro materiais de construção, uma redução acentuada em relação ao primeiro modelo que não chegou ao ocidente. A marca promete uma duração de 400 mil dobragens de ecrã. Tem ainda uma bateria com 5.000 mAh, que a fabricante diz ser a mais potente entre os smartphones dobráveis.
Por fim, o Honor Magic5 Lite, uma versão mais acessível, de gama média alta. Tem um ecrã OLED com curvatura de 120 Hz. O smartphone tem uma bateria de grande capacidade, 5.100 mAh, prometendo uma autonomia de dois dias sem recarregar ou uso de 24 horas de YouTube.
Todos os seus equipamentos utilizam um sistema MagicRing, para ligar facilmente os smartphones a tablets ou computadores, para transferir ficheiros, receber chamadas ou mensagens em qualquer um deles. A conexão é automática e colaboração multiequipamentos.
Equipa da Honor já opera em Portugal
Sobre as operações em Portugal, Jesus Domingues confirmou ao SAPO TEK a presença de uma equipa que já está a operar no país. Mas apenas prevê a abertura de escritório no país nos próximos meses, sem uma data específica ou objetivo claro de quando chegará fisicamente a Portugal.
Considerando que a Honor nasceu no seio da Huawei, tornando-se independente em 2020, Jesus Domingues acredita que os novos consumidores não têm perceção da ligação anterior entre as empresas. Mas para os consumidores que conhecem a Huawei e têm receios ou dúvidas da ligação, afirma que continua a ser feito um trabalho de esclarecimento em marketing e “Brand awareness” para demonstrar a sua independência. “É um trabalho que temos vindo a fazer para salientar que, desde novembro de 2020, não existe nenhuma relação com a Huawei, depois da empresa ter vendido a Honor a um grupo de investidores na China”. As dúvidas surgem apenas dos utilizadores que ainda têm ligações com a Huawei, mas é um trabalho que diz estar a fazer com esse tipo específico de clientes.
Sobre o preço ainda elevado do seu smartphone com ecrã dobrável, e também de outras marcas, Jesus Domingues refere que a empresa tem vindo a investigar e a desenvolver elementos para elevar a qualidade do equipamento, como foi o caso dos materiais da dobradiça, questões que "têm um certo impacto no preço. Mas quanto mais smartphones dobráveis chegarem ao mercado, não só da Honor, mas outras marcas, vamos ver como será a evolução dos preços”. Considera que a tecnologia dos equipamentos deste segmento também ainda não está amadurecida o suficiente para que baixe o seu preço. Considera que os dobráveis vão continuar a ser uma das tendências para os próximos anos, a introduzir inovações e diferentes tecnologias, tal como a IA.
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