Em 2018, o Facebook lançou a Lasso, uma aplicação onde os utilizadores podiam publicar vídeos de curta duração concebida para rivalizar com a popular TikTok. Agora, a empresa liderada por Mark Zuckerberg decidiu pôr um fim à sua criação.
Após a decisão da empresa, os utilizadores da Lasso receberam um aviso a indicar que a aplicação seria encerrada definitivamente no próximo dia 10 de julho, com instruções sobre como poderiam guardar todos os vídeos publicados.
Além de estar disponível nos Estados Unidos, a aplicação podia ser usada em vários países da América Latina, como México, Argentina, Colômbia, Chile ou Uruguai. Embora o Facebook tenha negado os rumores que afirmavam que a Lasso chegaria neste ano à India, o lançamento no mercado indiano até lhe poderia trazer alguma popularidade, uma vez que o Governo do país baniu recentemente a TikTok e 58 outras aplicações chinesas por serem consideradas como ameaças à segurança nacional.
Para já, o Facebook ainda não prestou qualquer esclarecimento em relação ao encerramento da aplicação, contudo especula-se que a decisão seja motivada pelo lançamento da Reels, ou Cenas na versão portuguesa, no Instagram.
À semelhança da Lasso, a Reels foi também concebida para ser a “rival” do TikTok. A aplicação fez a sua estreia em novembro de 2019 no Brasil e permite fazer vídeos de 15 segundos com música e vários efeitos, para depois serem partilhados nas Stories da plataforma.
Depois de vários meses de testes no Brasil, a aplicação chegou no final de junho à França e à Alemanha com novas funcionalidades, como a possibilidade de partilhar os vídeos criados numa secção específica do perfil do utilizado. Ao Tech Crunch, um porta-voz da empresa indicou que a expansão da Reels para outros mercados permitirá uma maior evolução da aplicação, no entanto, não revelou quais são os próximos países a que a criação chegará.
O Facebook não é a único a tentar criar uma aplicação que consiga repetir o sucesso do TikTok. O YouTube, por exemplo, poderá lançar ainda neste ano a Shorts, uma plataforma de partilha de vídeos curtos a partir da aplicação mobile da empresa.
Ao que tudo indica, a Shorts disponibilizará toda a biblioteca sonora do YouTube, de forma a que os utilizadores não tenham de instalar outras aplicações para o efeito. Além disso, a nova aposta poderá ser útil para a comunidade de criadores da plataforma, abrindo espaço para que possam aumentar a sua popularidade e ganhar novos subscritores.
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