
Ward Spangenberg, ex-funcionário da Uber, diz que há colaboradores da empresa que utilizam o seu acesso aos registos de viagem dos clientes para monitorizar a sua localização.
Num processo movido contra a empresa, que o norte-americano acusa de "saber e facilitar" o acesso a estas informações, o investigador forense nota que há proeminência em seguir "celebridades, políticos e clientes de interesse pessoal".
As declarações de Spangenberg foram trazidas a público esta terça-feira pelo Centro de Relatórios de Investigação que detalha, em publicação, os padrões de segurança definidos pela Uber no desenrolar da sua atividade. Para além dos testemunhos de Spangenberg, o documento conta ainda com declarações de outros ex-colaboradores que dizem haver "milhares" de funcionários com acesso aos dados de monitorização da empresa e às informações pessoais de vários clientes e motoristas sem que existam verdadeiros mecanismos que impeçam a utilização indevida destes mesmos registos.
Esta não é a primeira vez que a Uber está no centro de uma controvérsia relacionada com a invasão de privacidade. Já em 2014, a imprensa internacional dava conta da utilização de uma tecnologia que permitia aos funcionários da empresa monitorizar todos os movimentos dos motoristas ligados ao serviço, mesmo que por intermédio de um parceiro local.
Entretanto, Spangenberg revela que a Uber já limitou as capacidades deste sistema e que alguns trabalhadores foram despedidos por monitorizar utilizadores da app.
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