
O tema tem voltado a agitar a atualidade tecnológica, mesmo ainda sem números oficiais, mas com todos os sinais de que uma nova onda de milhares de despedimentos se aproxima da Intel.
Novas informações, baseadas em informação interna, indicam agora que a fabricante de semicondutores estará prestes a anunciar a saída de 20% da força de trabalho de uma das suas principais áreas industriais. Devem ser afetados pela medida cerca de 10 mil colaboradores. O anúncio oficial deve acontecer no próximo mês.
A escala dos novos cortes de pessoal foi confirmada ao site The Oregonian por quatro empregados da empresa e pelo acesso a um email interno com essa mesma informação.
A mensagem terá sido enviada aos colaboradores durante o fim-de-semana, com uma declaração do vice-presidente Naga Chandrasekaran, a sublinhar que “estas são decisões difíceis, mas essenciais para vencer os desafios atuais que se colocam à empresa e tendo em conta a atual situação financeira da empresa.
A divisão mais afetada pelos cortes será a unidade de Foundry, responsável pelo fabrico de semicondutores para terceiros, entre técnicos, engenheiros e investigadores.
Recorde-se que a Intel foi uma das empresas apoiadas pelos fundos do Chips Act, lançado ainda durante a administração Biden para diminuir a dependência externa dos Estados Unidos no fabrico de chips. A empresa vai ter uma subvenção de 7,9 mil milhões de dólares. Já recebeu 2,2 mil milhões.
Em abril já havia notícias de que a Intel se preparava para despedir mais 21 mil colaboradores. Até à data a empresa não fez nenhum anúncio nesse sentido - confirmou que estava a planear saídas mas não quantificou.
No ano passado, pelo contrário, deu ordem de saída a 15 mil colaboradores. A diminuição na procura dos chips da empresa e a incapacidade da Intel para ganhar tração na nova era de tecnologias de processamento para inteligência artificial têm dificultado os planos de recuperação da empresa, que também atrasou para 2030 a abertura de uma nova fábrica no Ohio. O projeto vai custar 10 mil milhões de dólares.
Na nota aos colaboradores a Intel terá explicado que desta vez os despedimentos não vão incluir saídas voluntárias. Será a empresa a escolher quem sai, em função de questões estratégicas e das avaliações de desempenho aos colaboradores.
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