A Google quer assegurar que os utilizadores da Play Store tenham uma experiência mais segura e anunciou um novo conjunto de medidas que os programadores têm de seguir, entre regras que proíbem certos tipos de anúncios, aplicações e práticas.

Foi a partir do dia 31 de julho a Google começou a tomar medidas mais “apertadas” relativamente a aplicações que se fazem passar por outras, ou que afirmam que são oficiais, induzindo os utilizadores a erro.

Nesta categoria enquadram-se, por exemplo, aplicações cujos ícones e nomes sugerem uma suposta ligação a developers, empresas, entidades ou organizações, assim como apps com ícones muito semelhantes a produtos ou serviços que já existem.

Já a 30 de setembro entram em vigor novas regras relacionadas com anúncios em aplicações. De acordo com a Google, a partir desta data, serão proibidos anúncios “full screen” que surgem de forma inesperada ou enquanto a app está a carregar e que aparecem quando os utilizadores dão início a um novo nível num jogo. Além disso, os anúncios que não podem ser fechados após 15 segundos serão proibidos.

Google poderá esconder lista de permissões das apps na Play Store
Google poderá esconder lista de permissões das apps na Play Store
Ver artigo

Entre as novas regras a caminho da Play Store incluem-se também medidas relativas à forma como as aplicações podem utilizar as ferramentas de VPN do Android, proibindo a recolha de dados sem consentimento dos utilizadores, o redireccionamento de tráfego para lucrar, ou ainda a manipulação de anúncios que têm impacto na monetização.

Recentemente, a Google anunciou que a secção de permissões requeridas pelas aplicações vai voltar à Play Store. Ainda este mês, a tecnológica tinha substituído a habitual lista por uma nova secção de privacidade dedicada aos dados recolhidos pelas apps.

Embora a nova secção pareça semelhante à anterior lista de permissões, a diferença está na forma como os dados são gerados. Agora os programadores têm obrigatoriamente de dizer aos utilizadores o tipo de dados recolhidos pelas suas aplicações, num processo que não depende da Google.

No entanto, a gigante de Mountain View ainda não anunciou mais detalhes sobre a data em que a lista de permissões regressará à sua loja digital de aplicações.