O ChatGPT da OpenAI mexeu as águas na tecnologia de inteligência artificial e na forma como esta pretende otimizar os sistemas de conversação natural e pesquisa, facilitando o acesso à informação na internet. A Microsoft também já revelou a introdução da tecnlogia da sua plataforma de IA integrada no Bing e no Edge, o seu motor de pesquisa e browser de navegação na internet, que já está disponível para teste, prometendo ser mais poderoso que o próprio ChatGPT da OpenAI, da qual a Microsoft é parceira. A Google também já tinha revelado o Bard, a sua própria tecnologia de IA e um modelo de linguagem para aplicações de diálogo (LaMDA).
As tecnológicas assumem o seu papel em explorar os novos sistemas de IA, mas com o compromisso com os princípios épicos anteriormente definidos. E desse resultado começam a ser reveladas as primeiras aplicações práticas da tecnologia. A Google diz que pretende tornar a exploração da informação mais visual, natural e intuitiva, e neste caso avança já com as primeiras plataformas que vão receber a sua tecnologia, onde se inclui a Pesquisa, Google Maps e o Tradutor.
Veja na galeria imagens do novo sistema de pesquisa da Google
No que diz respeito à Pesquisa, vai ser possível aceder às funcionalidades do Google Lens sem estar dentro da câmara fotográfica, mas sim diretamente no ecrã do smartphone. O sistema de multipesquisa vai permitir pesquisar imagens e texto ao mesmo tempo, “abrindo novas maneiras de se expressar”, salienta a Google. No visualizador de imagens pode também aceder à multipesquisa para qualquer imagem na internet ou na galeria de imagens.
E o Lens passa a identificar objetos num vídeo ou foto, esteja no Instagram, YouTube, TikTok ou outra rede social. Por exemplo, através da multipesquisa pode fazer uma pergunta sobre o objeto que está à sua frente e depois refinar as respostas considerando as cores, a marca ou eventuais atributos visuais. Pode captar uma imagem de um vestido que gosta em laranja e perguntar por uma versão em verde, para encontrar o respetivo tom. Ou quando estiver a jantar na casa de alguém e perguntar ao sistema pela marca da mesa e onde comprá-la. Ou se encontrar uma planta, pode fazer rapidamente uma pesquisa de como tratar da mesma.
O Google Maps também já vai beneficiar da nova tecnologia de IA, prometendo oferecer novas formas de se deslocar de maneira mais imersiva e sustentável. A Visualização Imersiva é uma nova funcionalidade que tinha sido anunciada no ano passado, permitindo planear um passeio ou a visita de um restaurante, permitindo ver o trânsito, o estado do tempo ou a quantidade de pessoas, a determinada hora do dia, utilizando modelos de IA preditivos para ajudar os utilizadores a anteciparem as deslocações a determinados locais. Para já, apenas Los Angeles, Nova Iorque, Londres, São Francisco e Tóquio estão incluídas na tecnologia, mas nos próximos meses a Google diz que vai introduzir quatro cidades da região EMEA: Florença, Veneza, Amsterdão e Dublin.
A IA e a realidade aumentada vão alimentar o Live View Indoor, que ajuda os utilizadores a encontrar coisas ao seu redor, incluindo caixas de multibanco, restaurantes, parques ou estações de transportes públicos. A Google explica que o utilizador apenas tem de apontar o smartphone para o que pretende na rua e ter acesso a informações úteis. Por exemplo, o horário de uma loja ou classificação dos utilizadores. Os veículos elétricos também vão ser motivo de novos recursos, desde que estes tenham o Google Maps integrado no seu sistema.
Por fim, o Tradutor vai também ter novas opções de contexto nas traduções, assim como mais recursos que se adaptam. A aplicação vai ter um novo design e permitir fazer traduções de resultados pesquisados pelo Lens AR. Para já, os novos recursos contextuais vão ser suportados pelos idiomas inglês, francês, alemão, japonês e espanhol, lançados nas próximas semanas.
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