O serviço de aluguer de carros e partilha de boleias Uber, que funciona através de aplicação móvel, teve a sua melhor semana de sempre em Inglaterra. Ontem, 11 de junho, a startup viu o número de registos no serviço crescer 850% em comparação com a semana anterior.



O líder da empresa para o mercado europeu já tinha previsto este cenário, quando em declarações ao The Wall Street Journal disse que os protestos apenas serviriam para que mais pessoas tomassem conhecimento do serviço e das suas potencialidades.



De acordo com a imprensa inglesa esse foi mesmo o cenário que acabou por acontecer. Londres foi uma das capitais europeias mais afetadas pelos protestos, tendo sido entupida por 12 mil taxistas. Mas também noutras grandes cidades europeias, como Madrid, Barcelona, Milão e Berlim, os taxistas manifestaram-se contra os serviços de aluguer de carro e de partilha de boleias.



A Uber, que está avaliada em 18 mil milhões de dólares, cobra aos utilizadores um montante de dinheiro pelo trajeto percorrido. Por causa deste valor – independentemente do pagamento de impostos – os taxistas consideram que os carros da startup devem estar sujeitos às mesmas regras do restante mercado.



O Uber ainda não tem operação em Portugal, mas de acordo com o Público a startup está à procura de representantes para o mercado português. Ainda assim, as organizações que representam os taxistas em Portugal já se mostraram pouco a favor da chegada do serviço ao mercado nacional nos moldes atuais.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico