WhatsApp está a testar nova funcionalidade com fotos que se “autodestroem” depois de serem abertas

Os testes já decorrem em Android e iOS, e ao que tudo indica, as fotos partilhadas não poderão ser exportadas e os utilizadores não conseguem fazer capturas de ecrã das mesmas.

Pexels | Anton

Em novembro do ano passado, o WhatsApp anunciou a chegada de uma funcionalidade de mensagens “efémeras” que desaparecem depois de sete dias. Agora, a aplicação de mensagens instantâneas do Facebook pode estar a testar uma novidade que vai permitir enviar fotografias que desaparecem depois de serem abertas, à semelhança do que já acontece no Instagram.

Através da sua conta no Twitter, o website WABetaInfo avança que a empresa está a testar a funcionalidade de partilha de fotos que se “autodestroem” para utilizadores da aplicação em Android e iOS.

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Embora os detalhes sejam escassos, o portal indica que as fotos partilhadas não poderão ser exportadas. Além disso, o WhatsApp parece não ter incluído a possibilidade de fazer capturas de ecrã das fotografias.

Recorde-se que a possibilidade de fazer screenshots está incluída na anterior funcionalidade de mensagens “efémeras”. Na altura, o WhatsApp tinha recomendado prudência no seu uso, aconselhando os utilizadores a mandarem mensagens apenas para contactos de confiança.

Fora do mundo das funcionalidades, recentemente o WhatsApp voltou a pedir aos utilizadores que aceitem a sua nova política de privacidade. Ainda em janeiro, a empresa tinha tentado convencê-los, mas, perante uma “onda” de contestação, acabou por rever o prazo previamente estabelecido.

Em questão está a partilha de dados dos utilizadores do serviço com parceiros da empresa liderada por Mark Zuckerberg. Além de números de telefone e dados sobre os dispositivos, o WhatsApp passará a partilhar também dados de pagamentos e transações, que vão servir para ajudar a direcionar publicidade.

O prazo limite para concordar com os termos de utilização foi estendido até 15 de maio e, até lá, os utilizadores serão alertados progressivamente. Numa primeira fase, quem não aceitar deixará de conseguir usar o serviço em pleno e, mais tarde, não conseguirá aceder à aplicação por completo.