Numa altura em que o número de smartwatches disponíveis no mercado está aumentar o estudo sobre a eficácia do Apple Watch no diagnóstico de uma arritmia crónica foi finalmente publicado. Dos cerca de 400 mil participantes da investigação os números indicam que o smartwatch detetou fibrilhação auricular em 0,5% casos e, depois de notificadas, 57% dessas pessoas procuraram ajuda médica.
No início do ano a Apple e a Escola de Medicina da Universidade de Stanford já tinham anunciado que o Apple Watch tinha detetado de forma eficaz casos de fibrilhação auricular. Para isso, os pacientes notificados receberam aparelhos de monitorização com outros tipos de medição que ajudaram a empresa a identificar padrões e a criar algoritmos que a ajudaram a desenvolver novas tecnologias de prevenção.
O Apple Watch foi assim capaz de identificar uma doença não diagnosticada no paciente, o que vai muito para além das capacidades anunciadas.
Importa ainda dizer que o estudo envolveu apenas smartwatches da Series 3, o que significa que a opção de electrocardiograma, que foi apresentada a partir da série 4, não foi testada no âmbito deste estudo.
Dos utilizadores notificados 57% procuraram ajuda médica após terem sido informados da sua condição através do smartwatch. E para a Apple estes números são importantes para perceber até que ponto é que pode apostar nas notificações, tendo em conta que podem ser facilmente ignoradas, o que não se pretende num caso sensível como este.
De acordo com dados divulgados no início de agosto pela Strategy Analytics o número de unidades de smartwatches no segundo trimestre de 2019 aumentou 44%, chegando a 12,3 milhões, quando no mesmo período de 2018 esse valor não chegava aos nove milhões. A Apple foi a marca que liderou esta lista, mas esta aposta tem sido frequente também em outras empresas como a Huawei, Samsung e ASUS, por exemplo.
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