As vendas de smartphones vão sofrer uma valente queda já este ano, quando passarem de um crescimento de 14,4% registado em 2015, para os 7%, menos de metade em pontos percentuais. O valor traduz-se na entrega de apenas 1,5 milhões de novos telefones em todo o mundo.
Os dados são da Gartner comentados pela sua diretora de pesquisa, Roberta Cozza, que considera que algumas fabricantes terão muitas dificuldades em sobreviverem durante os próximos anos.
É que longe vão os tempos em que as vendas de smartphones cresciam a 73% - mais precisamente a uma ‘distância’ de seis anos, já que foi em 2010 que atingiram o seu maior pico de sempre.
Os anos que se seguem vão deixar o boom de outros tempos definitivamente lá atrás. “Nos mercados maduros os utilizadores de telefones topo de gama estão a estender os ciclos de vida dos seus telefones para os dois anos e meio, algo que não deverá mudar drasticamente nos próximos cinco anos”, avisa.
As grandes marcas têm cada vez mais dificuldade em convencer os seus utilizadores a atualizarem os seus modelos para os últimos lançamentos, enquanto as rivais com preços mais em conta vão ganhando terreno. Mas nem assim.
Os sinais de desaceleração das vendas mundiais de smartphones são cada vez mais claros, com os mercados ocidentais maduros saturados e o ‘motor de crescimento’ China também a abrandar.
Processadores mais rápidos, ecrãs mais apurados e funcionalidades extra estão a falhar em levar os utilizadores a atualizarem os seus smartphones. A estratégia deverá passar mais pela aposta nos serviços associados.
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