Consumidores da Apple estão mais leais do que nunca à marca da fabricante do iPhone

Segundo um novo estudo, 91,9% dos utilizadores planeiam comprar outro iPhone quando for hora de trocar de telemóvel. Em 2019, o número era 1,4% inferior. No caso da Samsung, o cenário não é tão positivo.

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De acordo com um estudo realizado pela SellCell, os utilizadores de iPhone revelam os mais altos níveis de lealdade à Apple, desde que há registo. Segundo a empresa, 91,9% dos utilizadores planeiam comprar outro iPhone quando for hora de trocar de telemóvel. Em 2019, o número era 1,4% inferior.

Sentido contrário seguiu a taxa de lealdade dos consumidores de smartphones Samsung. O mesmo estudo indica que "apenas" 74% dos utilizadores de um telemóvel Samsung deseja comprar outro modelo da marca. Há dois anos, esta marca estava nos 85,7%.

Das razões apresentadas pelos utilizadores de iPhone para se manterem fiéis à marca, a SuperCell destaca quatro. A mais dada foi "gosto mais de iPhone ou nunca tive qualquer problema com ele" (65%), seguida por "estou trancado neste ecossistema" (21%). "Trocar de iOS para Android é demasiado trabalhoso" (10%) foi a terceira resposta mais dada e "prefiro um equipamento que já conheço" (8%) foi a quarta.

No caso da Samsung, o nível de satisfação com a marca é semelhante, mas poucos referem o ecossistema como uma vantagem.

Quem pensa em transitar de iPhone para Android, refere que existem marcas que oferecem melhores tecnologias (câmara, bateria, display, etc) (38%); prefere o design de outras marcas (26,4%); e que o último modelo de uma outra marca, oferece mais funcionalidades que o último iPhone (12,9%). Deste grupo, cerca de 50% optaria por mudar para Samsung, ao passo que 33% escolheria um equipamento Google Pixel.

A maioria dos utilizadores de Samsung que pensa em mudar de marca, tem a Apple no horizonte. Neste caso, as justificações prendem-se com a proteção da privacidade dos utilizadores e 25% considera que a marca da maçã oferece mais qualidade pelo preço que pede.

Importa referir que o estudo foi feito nos EUA com uma amostra de 5 mil proprietários de um smartphone - 2 mil com iPhone, 2 mil com Samsung e mil distribuídas entre outras marcas de forma proporcional à sua quota de mercado.