O efeito China no seu melhor. A Xiaomi é uma empresa que pouco vende fora do mercado doméstico, mas ainda assim consegue vender o suficiente para figurar entre as cinco maiores vendedoras de smartphones do mundo. Se não sabe quem é ou o que é a Xiaomi, fique a saber porque lhe chamam a Apple da China.



Mas ficam aqui dois exemplos: numa ocasião vendeu 10 mil smartphone em dez minutos; numa outra vendeu 100 mil smartphones em 90 segundos.



Os resultados apresentados pela Strategy Analytics para o mercado de smartphones são diferentes daqueles revelados pela IDC e por esse motivo vale a pena olhar de novo para o desempenho das diferentes fabricantes. O efeito surpresa acaba por ser os 15,1 milhões de smartphones expedidos pela Xiaomi, que no segundo trimestre do ano conquistou 5,1% de quota de mercado.



A venda de telemóveis inteligentes entre abril e junho deste ano foi aliás fortemente dominada pelos fabricantes chineses. A Huawei surge na terceira posição com 20,1 milhões de smartphones enviados para retalho, superando em quase quatro milhões de unidades o desempenho da Lenovo.



Nas posições cimeiras estão a Samsung e a Apple, com destaque para a perda de 7% de quota de mercado pela tecnológica sul-coreana. Já a marca da maçã, mesmo vendendo mais smartphones do que há um ano, também acabou por perder quota fruto da pressão chinesa.

[caption]Strategy Analytics[/caption]

Os números da Strategy Analytics acabam por ser diferentes daqueles revelados pela IDC. Por exemplo, a IDC coloca a LG como a quinta maior vendedora de smartphones a nível mundial.

[caption]IDC Numeros[/caption]

Numa outra análise a Strategy Analytics, citada pela CNet, diz que o sistema operativo Android continua a liderar as preferências dos utilizadores com uma quota de mercado de 85%, superando os 80% conseguidos em igual período de 2013. A Apple conquistou a segunda posição com os 12% do iOS e o Windows Phone segue mais atrás apenas com 3% de quota de mercado.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico