Depois de em outubro ter colocado um ponto final no “pesadelo” dos Galaxy Note 7, a Samsung vai agora ter de se libertar destes dispositivos que deram muito que falar nos últimos meses, pelas piores razões.

Numa mensagem publicada no dia 1 de novembro no seu site, a Greenpeace afirma que a Samsung deve primar pela transparência e divulgar quando, como e onde planeia desfazer-se dos milhões de Galaxy Note 7 que recuperou.

Mas a organização vai um pouco mais longe e diz que “o mundo está a ver a forma como a Samsung vai responder a esta crise” e que a sul-coreana tem agora a oportunidade para demonstrar liderança e “repensar a forma como desenha, vende e reutiliza os seus dispositivos eletrónicos”.

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A marca deve, nas palavras da Greenpeace, atuar no sentido de assegurar que os Galaxy Note 7 não acabam na lixeira, onde podem causar sérios danos ambientais devido aos seus componentes tóxicos (como o lítio das baterias), e que são apropriadamente desmantelados e, se possível, reutilizar alguns dos materiais constituintes, como o tungsténio, o ouro e o cobalto.

Embora não se tenha dirigido a esta organização em particular, a Samsung, citada pela Reuters, disse que está ciente das preocupações ambientais relacionadas com a descontinuação dos Galaxy Note 7 e que está a trabalhar no sentido de minimizar os impactos, à luz da lei.