Quase 200 depois, já houve inúmeras tentativas para completar a oitava sinfonia de Schubert, sendo considerada uma das mais intrigantes obras do compositor austríaco. Conhecida como a “Unfinished Symphony”, terá começado a ser composta em 1822, mas foi abandonada faltando dois movimentos. Os historiadores não chegaram a um consenso das razões que levaram Franz Schubert a abandonar a obra, já que apenas faleceu seis anos depois. Ligado à obra está uma pauta quase completa de um scherzo de piano, mas apenas duas páginas resistiram ao tempo.
É nesse sentido que a Huawei pretende desafiar a sua inteligência artificial, propondo-se a completar os dois movimentos que faltam à oitava sinfonia de Schubert. Para ajudar no projeto, juntou-se o compositor Lucas Cantor, vencedor de dois Emmy, para organizar uma partitura da melodia, fiel ao estilo da Sinfonia Nº8 de Schubert.
A versão completa da sinfonia da Huawei, que será apresentada ainda hoje em Londres, foi criada através da execução de um modelo de IA gerado pelo processador Kirin 980 do Huawei Mate 20 Pro. O sistema analisou o timbre, tom e métricas dos primeiros e segundos movimentos que existem da melodia, deixando o algoritmo gerar os restantes dois movimentos em falta (o terceiro e quarto).
No final, a fabricante chinesa deixa o teasing: “se conseguirmos tornar isto realidade, o que mais podemos tornar humanamente possível?”
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