De acordo com novos dados avançados pela IDC, o número de equipamentos inteligentes para o lar enviados para as lojas em 2022 registou uma queda de 2,6%, com 871,8 milhões de unidades distribuídas.

Depois do impulso que o segmento das Smart TVs, considerado como a maior categoria neste mercado, recebeu em 2021, com uma grande procura durante a pandemia, em 2022, foi possível verificar uma diminuição de 4,3%.

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Segundo Jitesh Ubrani, analista da IDC, é provável que o segmento dos televisores inteligentes volte a cair em 2023 devido a pressões macroeconómicas, assim como a ciclos de renovação mais longos.

Com a entrada de marcas orientadas para produtos com preços mais “amigáveis” para a carteira, como a Amazon ou Roku, os especialistas esperam que o preço médio de venda das TVs diminua, à medida que estes equipamentos ganham funcionalidades premium de forma mais acessível para o público.

Apesar da queda no ano passado, a IDC prevê que o mercado dos equipamentos inteligentes para a casa registe um crescimento de 2,2% em 2023. Espera-se que o mercado continue a crescer até 2027, com o número de equipamentos a chegarem às lojas a rondar 1,23 mil milhões.

Entre as categorias que mais podem crescer este ano, suportadas pela recuperação da economia e pela maior expressão nos mercados emergentes, incluem-se os segmentos das câmaras de segurança, campainhas e fechaduras inteligentes, além dos smart displays.

“O mercado global de equipamentos inteligentes para a casa enfrenta um período de volatilidade”, afirma o analista Adam Wright. Questões como disrupções na cadeia de distribuição, inflação e desequilíbrios entre as economias impactaram o mercado no ano passado e espera-se que continuem a fazer pressão a curto prazo.

No entanto, o analista detalha que, à medida que o conceito de “smart home” se torna mais comum, os consumidores vão procurar cada vez mais equipamentos inteligentes que melhorem as suas experiências digitais em casa e mais além.