O palco do MWC serviu precisamente para assinalar o 5º aniversário, com o Chairman e fundador Laurent Dahan a assumir que tem sido uma viagem impressionante. A empresa começou em 2011 mas herdou a história e experiência de duas décadas no sector das telecomunicações, e só em 2013 começou a expandir-se para além do mercado francês. E foi nessa altura que o TeK descobriu a Wiko, num cantinho da IFA, a feira de eletrónica de consumo de Berlim.

Desde aí muito mudou. Hoje a Wiko tem um stand de dimensão significativa, logo à entrada do pavilhão 6, ofuscando algumas das marcas mais tradicionais que expõem no mesmo local. A marca já chega a 30 países e quer em 2016 expandir o negócio a mais 10 países, na Europa e em África, mantendo a mesma filosofia e postura concorrencial.

O objetivo é chegar aos 15 milhões de vendas este ano, mas para 2020 as ambições são maiores : chegar ao top 5 dos maiores fabricantes de smartphones, uma categoria onde figuram a Samsung, Apple e Huawei.

A “fórmula” da Wiko continua a ser a de apresentar modelos de smartphones com design apelativo, jovem e com características técnicas interessantes por preços baixos. E hoje não falhou no modelo, mostrando nada mais nada menos do que 8 novos smartphones, em quatro linhas diferentes, com preços a começar nos 49 euros e a terminar nos 249 euros.

Os novos modelos integram a linha Kool, a mais barata, com preços entre os 49 e os 99 euros, e a linha y, já com ecrãs IPS HD de 5 polegadas, com preços de venda a público a partir de 99 euros. Há ainda a linha Tommy, com duplo microfone e câmara de 8 megapixels, e a linha U, com detalhes mais sofisticados e reconhecimento de impressão digital onde a marca adicionou a possibilidade de personalizar a utilização de diferentes dedos para aceder a diferentes aplicações. Estes últimos têm preços entre 166 e 199 euros.

O modelo mais “avançado” é a renovação do fever, uma edição especial que tem 10 opções diferentes de capas traseiras, entre diferentes materiais e metal, e que conta com um novo interface, mas cujo preço já sobre para os 249 euros.

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Fátima Caçador, em Barcelona