
Os números da consultora de mercado mostram que as vendas de tablets devem crescer 58,7% em 2013, para os 229,3 milhões de unidades, enquanto o mercado de computadores portáteis deverá registar um crescimento negativo pelo segundo ano consecutivo, caindo 7,8%.
São estes dados que justificam que o número de tablets vendidos em todo o mundo ultrapasse já este ano o de portáteis, superando todo o mercado de PCs (portáteis e desktops combinados) em 2015.
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A previsão de quebra dos PCs foi atualizada para 7,8%, quando a primeira estimativa apontava para um recuo de 1,3%, e até 2017 a IDC não prev~e qualquer recuperação, com sucessivas taxas de crescimento negativo e um volume total de vendas de 333 milhões de unidades, ainda abaixo dos 349 milhões alcançados em 2012.
A mudança de paradigma é destacada pela IDC, que refere a alteração de atitude dos consumidores perante os dispositivos móveis, as aplicações e todo o ecossistema que o suporta.
"A IDC continua a acreditar que os PCs vão ter um papel importante nesta nova era de computação, especialmente entre utilizadores empresariais. Para muitos consumidores o tablet é uma solução simples e elegante para algumas utilizações que antes eram feitas através do PC", afirma Ryan Reith, Program Manager da IDC's Mobility Trackers.
Embora a Apple tenha estado na primeira linha da revolução, atualmente a expansão do mercado é feita à base dos dispositivos Android de baixo custo.
A IDC estima que o preço médio dos tablets vai cair cerca de 11% em 2013, para os 381 dólares (cerca de 295 euros) e a médio prazo este valor pode ainda baixar mais, chegando a uma faixa da população que não conseguia adquirir um PC, até porque a média de preços dos computadores pessoais ainda ronda os 635 dólares (492 euros).
O mercado da educação pode ser um dos destinos destes dispositivos de baixo custo, existindo já muitos exemplos de utilização com sucesso.
Tamanho certo? Abaixo de 8 polegadas
Uma das grandes mudanças no mercado de tablets centra-se também na dimensão dos dispositivos. A primeira geração de iPads integrava ecrãs de 9,7 polegadas e muitas marcas acabaram por lançar dispositivos que rondavam este número, ou o esticavam quase até às 11 polegadas.
Com a nova geração de dispositivos de 7 polegadas, estreada por tablets Android e seguida pela Apple com o iPad mini, este segmento tornou-se dominante, representando já mais de metade das vendas.
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Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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