Os rumores em questão, partilhados na rede social X e atribuídos ao analista Edison Lee da Jefferies, referem um aumento de 50 dólares nos preços dos modelos Pro, Pro Max, mas também daquele que se acredita ser o iPhone 17 Air. Fora da lista fica o modelo base da linha.

Nos Estados Unidos, o valor representa uma subida de 4% a 5% em comparação com os preços dos smartphones lançados em 2024. O aumento é atribuído à necessidade de compensar os custos acrescidos relacionados com tarifas de importação e com a produção parcial dos equipamentos na China.

De acordo com a informação, cerca de 40% dos modelos de iPhone 17 destinados ao mercado americano deverão ser fabricados na China. Tendo em conta o atual contexto geopolítico, o preço da produção poderá subir entre 20 a 25 dólares por unidade.

No entanto, o aumento de 50 dólares no preço poderá servir apenas para cobrir a subida de custos na produção, sem gerar mais margem de lucro para a Apple.

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Note-se que a estimativa apresentada não inclui ainda outras “pressões” que podem fazer os custos subir, como tarifas do sector ou despesas associadas à produção na Índia. Ainda não é claro se as subidas se irão refletir diretamente nos preços praticados em outros territórios, como na Europa.

Recorde-se que, em maio, Donald Trump avisou Tim Cook, CEO da Apple, que caso não mude a produção do iPhone para os Estados Unidos, será aplicada uma taxa de pelo menos 25% por cada modelo vendido.

A reação surgiu numa altura em que o governo indiano tinha aprovado a construção de uma nova fábrica de semicondutores, num consórcio entre o Grupo HCL e a Foxconn, uma das principais fabricantes de iPhones, num investimento de 435 milhões de euros.