A informação de que o Samsung Galaxy Note 5 não seria lançado no mercado europeu, pelo menos este ano, surgiu pouco tempo depois da apresentação do smartphone. E numa nota enviada a alguns meios de comunicação, como o Engadget, a tecnológica sul-coreana parece confirmar essa ideia.

“A disponibilidade do Samsung Galaxy Note 5 vai variar de acordo com as necessidades dos consumidores e a situação específica do mercado. (...) Para os nossos consumidores europeus, o portfólio da Samsung vai estar centrado no Galaxy S6 Edge+, por forma a melhor atender as suas necessidades”.

Outras informações não confirmadas na imprensa internacional dão conta que estudos feitos pela Samsung concluiram que os utilizadores europeus procuravam o Galaxy Note pelo ecrã grande e não propriamente pelo estilete S Pen.

Partindo deste princípio, a decisão de criar um Galaxy S6 Edge maior responderia à questão do ecrã. Mas é uma decisão que está a causar alguma estranheza nos internautas - algo visível pelas caixas de comentários das publicações de referência -, pois a linha Galaxy Note sempre estive ligada à Europa.

A apresentação sempre foi feita na IFA, uma das maiores feiras de eletrónica de consumo do “velho continente” e os quatro modelos até aqui lançados sempre chegaram num curto espaço de tempo aos consumidores europeus.

O TeK já pediu um esclarecimento à Samsung Portugal, que até ao momento ainda não respondeu.
Recorda-se que no lançamento do Galaxy Note 4 em Portugal, o responsável pelo marketing de produtos da subsidiária portuguesa da Samsung, Tiago Flores, afirmou que o mercado da linha Note vinha a crescer de ano para ano.

"Estamos convictos que o Note 4 vá ser o mais popular. Os novos Note vendem sempre mais que os anteriores", adiantou no ano passado o executivo ao TeK. Nessa altura Tiago Flores também dizia que a questão do ecrã de grandes proporções já era algo adquirido para a marca e que existiam outros factores que ajudavam a diferenciar da concorrência: apontando justamente a S Pen como exemplo.

Mas pelo que é possível perceber até ao momento, esta é uma decisão internacional e que afeta todo o território europeu, mas que pode sofrer “exceções” ao longo dos próximos meses.