Atualmente são vários os smartphones que incluem leitores de impressões digitais, incluindo algumas opções em que o sensor está localizado por baixo do ecrã. Mas, e se fosse possível pressionar com o dedo em qualquer parte do ecrã para desbloquear o equipamento? A Xiaomi está a apostar na ideia.

De acordo com informação avançada pelos “informadores” do website chinês IT Home, a fabricante ganhou uma patente para um novo tipo de tecnologia de leitor de impressões digitais que dá aos utilizadores a possibilidade de desbloquearem os seus smartphones a partir de qualquer ponto do ecrã.

A documentação, que deu entrada na base de dados nacional de patentes da China a 4 de janeiro, descreve um conjunto de dois transmissores de luz LED infravermelha colocados por baixo de um ecrã tátil.

Xiaomi | Patente para nova tecnologia de leitor de impressões digitais
Xiaomi | Patente para nova tecnologia de leitor de impressões digitais Ilustração da tecnologia descrita na patente ganha pela Xiaomi. créditos: Xiaomi (via IT Home)

Quando o utilizador pressiona com o dedo no ecrã, a camada tátil regista a posição e o formato da sua impressão digital, com os transmissores a emitirem luz nessa mesma localização. De seguida, a luz infravermelha é refletida até chegar a um receptor, que regista os dados recolhidos, comparando-os com a impressão digital gravada pelo utilizador no smartphone.

A tecnologia poderá afirmar-se como uma opção mais conveniente para os utilizadores. No caso dos já habituais leitores incluídos nos smartphones é necessário colocar o dedo diretamente sobre o sensor, caso contrário o sistema não consegue ler corretamente as impressões digitais: uma situação que, por vezes, pode resultar em múltiplas tentativas frustradas para tentar desbloquear o equipamento.

Para já, a Xiaomi ainda não confirmou se a tecnologia em questão chegará, de facto, a algum dos seus equipamentos. Por outro lado, como detalha o website Gizmochina, a Huawei também terá submetido uma patente semelhante em 2020, contemplando um conjunto de seis mercados que incluía China, Europa, Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Índia. Porém, a fabricante também não fez qualquer anúncio acerca da implementação da tecnologia.