O jogo foi lançado há dias em Portugal e esta quinta-feira ficou disponível em mais alguns mercados (Canadá, Turquia, Suécia e Austrália), embora até final do ano continue em fase de desenvolvimento controlado. Só em 2016 o título será lançado de forma global, explicou ao TeK o produtor Ricardo Flores.  

Mas quem está em Portugal, ou nos restantes países abrangidos pelo pré-lançamento, já pode explorar o desafio, desde que use um dispositivo com iOS. Para ultrapassar há 225 níveis de um puzzle desafiante, distribuídos por nove capítulos, para jogar sem limite de tempo ou número de jogados.  O jogo é pago e custa 1,99€.

Ricardo Flores explica que a opção foi tomada já a meio do processo de desenvolvimento e seguiu uma recomendação da Apple, que numa reunião com a B5 aconselhou o estúdio a fazer do jogo um conteúdo pago.

A primeira ideia da B5 era criar um produto freemium, com download gratuito e acesso pago a funcionalidades adicionais (premium). Reavaliar os custos de marketing associados a uma estratégia desse tipo (cerca de 4 dólares por utilizador) levaram a equipa a alterar os planos.

O sistema operativo móvel da Apple foi a primeira opção da B5 para lançar Drawn to Light e esta é, por enquanto, a única plataforma em que pode ser jogado. A rentabilidade - que é cerca de três vezes superior no iOS que no Android – explica a opção, mas a experiência da equipa no desenvolvimento para esta plataforma também pesou.

Ricardo Flores é um dos cinco sócios que criaram a B5 e um dos dois membros da equipa que passaram por empresas como a Biodroid. Mas toda a equipa (além dos cinco sócios há mais três pessoas) tem experiência nesta área. Lançaram este novo projeto com o desenvolvimento de videojogos em mente, mas também estão a trabalhar noutras áreas, como a consultoria e a ativação de marcas. Uma das prioridades no posicionamento do estúdio é a colaboração com outras empresas da mesma área e a procura de sinergias nestas parcerias, destaca Ricardo Flores.

Voltando ao Drawn to Light, vale a pena sublinhar que a empresa já está a trabalhar noutras plataformas. A próxima a receber o jogo será a Steam (para PC). Também está prevista uma versão para Android a lançar em 2016, mas ainda a vários meses de distância. Ao universo Android o jogo – que foi desenvolvido ao longo dos últimos seis meses - deve chegar em parceria com um fabricante.