Rede social de Donald Trump já foi lançada (com alguns problemas)

A adesão massiva pode ser uma explicação, ou são só mesmo problemas técnicos. A app da rede social de Trump, Truth Social, chegou uma horas antes do que estava previsto mas quem se apressou a descarregar a aplicação na App Store encontrou algumas dificuldades.

A rede social de Donald Trump está oficialmente lançada. Ainda não está na versão final, mas quem tiver um iPhone ou iPad e quiser juntar-se a Truth Social, via App Store, já pode fazê-lo… se conseguir.

A aplicação ficou disponível este domingo, mas a imprensa internacional reporta dificuldades dos utilizadores para fazer o registo na plataforma. Um dos problemas relatados por quem tentou criar conta na app é o facto de, depois de colocar todos os dados necessários para o registo, ser remetido para uma lista de espera por dificuldades de gestão do elevado número de utilizadores a tentarem fazer o registo. Há também quem simplesmente não consiga fazer o registo porque a plataforma devolve uma mensagem de erro, antes ou durante o preenchimento dos dados necessários.

A criação de uma rede social própria é uma promessa antiga do ex-presidente norte-americano Donald Trump, confirmada pelo seu grupo de media em outubro passado, que prometeu ripostar depois de ter sido bloqueado em plataformas como o Facebook ou Twitter.

A medida foi justificada pelas plataformas como uma reação à publicação de conteúdos que violam o código de conduta dos serviços, nomeadamente pelo incitamento à violência e discursos de ódio. Para os republicanos, partido de Trump, é uma violação à liberdade de expressão que mereceu a promessa do ainda presidente, quando a medida foi tomada, de criar uma plataforma alternativa para divulgar os conteúdos que os grandes grupos tecnológicos alegadamente ajudam a esconder.

Recorde-se que as contas de Donald Trump nas principais redes sociais foram definitivamente bloqueadas na sequência do ataque ao Capitólio, já no fim do mandato, depois de terem sido usadas para incentivar ações de revolta.

Em declarações à Fox News, o presidente do Trump Media and Technology Group, Devin Nunes, disse que a aplicação estará completamente operacional até final de março, pelo menos nos Estados Unidos.

Na semana passada já tinha sido notícia que uma versão ainda fechada da app já estava disponível para alguns utilizadores. Em janeiro a App Store tinha já listado a app (partilhando as imagens abaixo) e na mesma altura foi anunciado que a plataforma, idêntica no aspeto ao Twitter, seria lançada dia 21 de fevereiro, data em que nos Estados Unidos se assinala o Dia do Presidente.

No website oficial da aplicação - que esta manhã também está inacessível, é possível há vários meses entrar na lista de espera para experimentar a aplicação. Aí explica-se também que esta é a uma plataforma que encoraja uma conversa global aberta, gratuita e honesta, sem descriminação de ideologias políticas.

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