Depois de uma tentativa fracassada devido a condições meteorológicas pouco favoráveis, a 24 de janeiro, a SpaceX bateu um novo recorde com o foguetão Falcon 9, lançando com sucesso para o Espaço 143 satélites de uma só vez.
Através da missão Transporter-1, que partiu do Cabo Canaveral, a empresa liderada por Elon Musk conseguiu superar o marco alcançado pela Indian Space Research Organisation em 2017, onde o foguetão PSLV deu “boleia” a 104 satélites num único lançamento.
A bordo do Falcon 9 seguiam ao todo 133 satélites pequenos, com equipamentos da PlanetLabs, da Sawrm e da Kepler, assim como mais 10 para a constelação Starlink. Entre a carga, estava também um contentor com cinzas humanas da Celestis, uma empresa especializada em cerimónias fúnebres espaciais.
Veja a missão Transporter-1 da SpaceX a partir para o Espaço com 143 satélites
A SpaceX também conseguiu recuperar com sucesso o primeiro estágio do Falcon 9, o mesmo que já tinha sido utilizado em quatro missões anteriores, incluindo a primeira da Crew Dragon em novembro do ano passado, fazendo-o aterrar na plataforma Of Course I Still Love You. As duas metades da carenagem usadas para proteger a carga também foram resgatadas do oceano Atlântico e serão depois reutilizadas.
Com a Transporter-1, a SpaceX dá início o seu novo programa SmallSat Rideshare. O objetivo da iniciativa é ajudar a reduzir os cursos do lançamento de satélites e, a partir dela, várias empresas podem enviar os seus equipamentos para o Espaço num único foguetão.
Os preços podem variar consoante a carga e o tipo de órbita escolhido: por exemplo, para lançar uma carga de 200 quilos numa órbita heliossíncrona, ou seja, alinhada com a posição do Sol, a SpaceX cobra um milhão de dólares.
Quatro dias antes da missão que bateu o recorde, a SpaceX tinha enviado para o Espaço mais uma “remessa” de 60 satélites Starlink. Durante a transmissão do lançamento, a empresa deu a conhecer que já está a avançar com o programa de testes beta do seu serviço de Internet no Canadá. Recorde-se que a Starlink recebeu a aprovação da Ofcom, o regulador britânico das comunicações, para operar no Reino Unido.
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