A Lua Cheia do Esturjão - ou a Lua Vermelha ou a Lua do Milho Verde ou a Lua do Cão, entre outros nomes como também é conhecida - está prestes a brilhar no céu noturno. A primeira superlua de uma rara “dose dupla” que agosto tem para oferecer acontece esta noite.

No chamado perigeu, uma superlua pode chegar a parecer 7% maior devido à proximidade com a Terra e 15% mais brilhante, pois reflete mais luz solar, se comparada com uma lua cheia comum.

A Lua Cheia do Esturjão, denominação dada pelo povo nativo americano Algonquin, uma vez que estes peixes de grande dimensão eram mais facilmente capturados nesta época do ano, vai parecer mais brilhante e maior do que o habitual, já que estará a “apenas” 357.530 quilómetros de distância, no lugar dos 382.900 a que costuma estar em média.

No final do mês, mais precisamente a 31 de agosto, há uma Lua cheia “Azul”. Desta vez o satélite natural da Terra estará a 357.344 quilómetros e distância, transformando-se na superlua mais próxima e mais brilhante de 2023.

Enquanto a Lua Cheia do Esturjão e a Lua Azul não acontecem, espreite as fotos registadas um pouco por todo o mundo da Lua Cheia dos Cervos do passado mês de julho, na nossa galeria.

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Além de superlua em dose dupla, agosto também tem no seu cartaz o habitual espetáculo protagonizado pelas famosas Perseidas. O auge desta popular “chuva de estrelas” acontece na noite de 12 para 13 de agosto.

Sob condições ideais, poderá assistir à “queda” de cerca de 100 meteoros visíveis por hora, durante esta altura de pico. Segundo a NASA, o fenómeno tem tudo para ser uma das três melhores chuvas de meteoros do ano – a par das Quadrantidas no início de janeiro e as Geminidas, em meados de dezembro.

Superluas ou chuva de estrelas, estando as condições meteorológicas reunidas, já sabe que o aconselhável é arranjar um ponto de observação num lugar escuro, longe da poluição luminosa das cidades, para melhor usufruir dos "espetáculos".