Chama-se Apollo e é um robot humanoide, criado pela Apptronik em parceria com a NASA e também a Argodesign que criou o design. O seu propósito é ajudar os trabalhadores humanos a realizar tarefas pesadas, como a descarga e transporte de caixas e outros objetos, assim como trabalhos pesados. Na prática, este robot vai ajudar os funcionários dos armazéns a descarregar as caixas de um camião e arrumá-las nas paletes ou prateleiras.
Veja na galeria imagens do robot:
O robot tem cerca de 1,70 metros de altura e pesa 72 quilos. A boa forma do Apollo permite-lhe levantar objetos com cerca de 25 quilos. Foi construído com materiais de metal, plástico, tecido prateado e alguns atuadores de metal. A face do robot é composta apenas pelo sistema ótico no lugar dos olhos, estando no seu peito as informações adicionais num painel digital. Aqui pode-se ver o seu estado e funções, assim como a autonomia, que a fabricante diz ter uma duração de quatro horas por cada bateria.
É possível trocar a bateria e manter o robot a trabalhar, pelo que pode acompanhar todas trocas de expediente sem se “cansar”. O Apollo tem um ar amistoso e foi desenhado para interagir com os colegas humanos. Alguns dos seus movimentos do corpo e rosto facilitam a leitura para onde se vão dirigir.
Apesar de ter sido concebido para trabalhar em logística, a Apptronik tem um plano estratégico para os próximos 10 anos para o robot, incluindo a possibilidade de ajudar os astronautas na Lua ou em Marte, disse Jeff Cardenas, CEO da empresa à CNN. E talvez por isso tenha sido criado em parceria com a NASA. Parte da equipa esteve envolvida no design da Valkyrie, o robot da NASA para ser usado em Marte, que por sua vez inspirou a criação do Apollo. O Valkyrie encontra-se neste momento a ser testado na Austrália, num centro de energia, disse a NASA.
A Apptronik pretende desta forma dar vida a uma nova geração de robots ajudantes, capazes de fazer milhares de coisas através de uma simples atualização de hardware. Para o seu fundador, o Apollo pretende ser o “iPhone dos Robots”. O uso de câmaras e sistemas de inteligência artificial faz com que os robots sejam menos dependentes da programação, o que torna a sua produção mais acessível para as empresas. A empresa pretende democratizar o uso de robots nos armazéns e outras tarefas e vai começar a sua produção em massa para comercialização no final de 2024.
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