Baforadas de vulcão e ilhas fantasma nas primeiras imagens do Espaço e da Terra do ano

Patricia Calé

1 fev 2025 14:54

Os anos passam e a ciência continua a dar-nos bons “postais”, tanto terrestres como cósmicos. Estes são alguns dos mais espetaculares do primeiro mês de 2025, publicados pela NASA nos seus álbuns.

Janeiro de 2025 trouxe um desfile de imagens fascinantes captadas por telescópios, satélites e sondas espaciais, reafirmando o poder da fotografia. Os primeiros “postais” do ano, publicados nos álbuns icónicos da NASA, destacam a beleza, o mistério e a fragilidade do nosso planeta e do cosmos.

Entre os momentos mais marcantes está o registo de uma "ilha fantasma" no Pacífico, vista por satélites. Estas formações efémeras, feitas de cinzas vulcânicas, são um lembrete das forças dinâmicas que moldam o nosso planeta. Ainda na Terra, a beleza dramática do vulcão Whakaari, na Nova Zelândia, foi registada enquanto exalava mais uma baforada de vapor e cinzas, pintando o céu com tons surreais.

A Patagónia brilhou com um espetáculo natural: a floração de fitoplâncton em águas geladas, captada em tons de azul e verde vibrantes. Na Finlândia, as muitas facetas da cratera de Söderfjärden, uma depressão formada por um impacto antigo, revelaram a fusão entre ciência e arte.

Do cosmos chegaram visões deslumbrantes, como a Nebulosa Variável NGC 2261, também conhecida como Nebulosa de Hubble, cujas formas parecem mudar perante os nossos olhos. O telescópio Hubble trouxe ainda um estudo detalhado da Nebulosa da Tarântula e uma vista impressionante de Júpiter em luz ultravioleta, onde auroras polares e tempestades ganham destaque.

Em Marte, iniciou-se a temporada de géiseres de dióxido de carbono, enquanto a poeira estelar na Nuvem Molecular de Perseu nos lembra como o Universo está em constante transformação.