A ferramenta junta dados de diversas bases de dados e permite ter uma visão rápida sobre a evolução da proteção ambiental na OCDE desde 1991, por comparação direta com os vários países que fazem parte da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico.

Portugal fica bem classificado face à média da OCDE na maioria dos indicadores, mas há também áreas onde é preciso melhororar significativamente.

Segundo os dados dos ambientalistas, a temperatura global vai aumentar entre 3 a 6 graus até 2100 e são pedidas medidas urgentes nesta área, sobretudo na redução da emissão de gases baseados em combustiveis fósseis.

Nas últimas duas décadas a Europa foi o único continente onde as emissões agregadas cairam, estando em linha para as reduções propostas para 2020, mas os atuais compromissos são vistos como insuficientes para atingir as metas a nível global.

Os BRIICS (Brasil, Rússia, Índia, Indonésia, China e África do Sul) devem ser responsáveis pela maioria do crescimento nas próximas três décadas, sobretudo devido ao aumento da população e do PIB per capita. 

A área da energia é uma das grandes responsáveis pelo crescimento expectável e as energias renováveis são uma das grandes apostas para contrariar a tendência, mantendo o crescimento económico mas suportado em fontes com baixa emissão de carbono.

De acordo com os dados da OCDE as fontes de energia fóssil ainda são responsáveis por mais de 81% do fornecimento energético e duas décadas depois do Protocolo de Kyoto há ainda muito para mudar. Sobretudo pelo alargamento dos objetivos à China e Estados Unidos.

A 21ª Conferência do Clima da ONU (COP21) começa hoje em Paris e conta com a presença dos principais líderes mundiais, estando representados cerca de 200 países.