Uma base de pesquisa em Marte sofreu um ciberataque e as equipas em Terra têm poucas horas para a salvar. A premissa ao género ficção científica é futurística e serviu de cenário ao "Pwn The Rover", lançado pela ESA.

Com um nome que aponta para a ideia de "possuir" ou tomar o controlo de um rover, a hackathon consistiu na criação de simulações desafiantes, incluindo gerir um rover chamado "ExoMy" e proteger os seus sistemas contra os ataques de outras equipas e, por outro lado, atacar os rovers concorrentes.

O concurso lançado pela ESA também envolveu a gestão de um rover numa base marciana abandonada e a resolução de desafios CTF (Capture The Flag), em que códigos secretos chamados "flags" estavam escondidos em programas ou sites propositadamente vulneráveis.

As atividades propostas estavam interligadas, o que obrigou as equipas participantes a mostrarem excelência em diversas áreas de conhecimento, nota Dominik Marszk, engenheiro da ESA, que coorganizou o evento, em colaboração com o Fraunhofer SIT e com o ATHENE-Center.

Com a iniciativa o objetivo é atrair, educar e inspirar as gerações mais jovens no campo da cibersegurança. Dado aquilo que os organizadores classificam como “entusiasmo e participações impressionantes” o futuro da exploração espacial parece promissor e seguro, considera a agência espacial europeia.

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Falta apenas referir que a hackathon foi vencida pela equipa "SPAAAAAACE", que acumulou um impressionante total de 2.000 pontos, seguida da ENOFLAG, em segundo lugar com 1.950 pontos, e da pwnthem0le, na terceira posição, com 1.800 pontos.