Enquanto percorre Cratera Gale, o rover Curiosity descobriu novos detalhes sobre como o clima em Marte passou de potencialmente adequado, com evidências de água líquida à superfície, a um ambiente inóspito para a vida terrestre como a conhecemos.
Mais de uma década a passear sobre rochas pontiagudas sem fim tem as suas consequências. Que o diga o rover Curiosity que, à conta do piso “aguçado” de Marte, ficou com as rodas esburacadas. Mas nada que o impeça de continuar a sua missão, pelo menos por agora.
Há 12 anos, a NASA pousava o rover Curiosity em Marte, após uma descida com direito aos famosos “sete minutos de terror”. Agora partilha num vídeo os desafios do feito notável, parecido a estacionar um carro a 21.000 km/h de olhos vendados.
O aumento dos custos e os atrasos no cronograma de lançamento levaram a NASA a suspender o projeto do rover lunar VIPER. Os planos para espreitar o "outro lado" do satélite natural da Terra continuam com outras missões.
Três empresas vão competir numa “corrida” lançada pela NASA para escolher o veículo todo o terreno que os astronautas irão conduzir por “estradas lunares” na futura missão Artemis V. Mais para a frente junta-se um rover pressurizado feito no Japão.
Há milhares de milhões de anos, Marte era um planeta mais húmido e provavelmente mais quente do que é hoje. O rover Curiosity foi tirar teimas sobre esse passado idêntico à Terra no canal Gediz Vallis, uma formação que parece uma cobra e que deverá ter sido esculpida por um antigo rio.
Há vinte anos, no dia 8 de março, um rover da NASA em Marte fez história ao registar a primeira imagem da Terra a partir da superfície de outro planeta.
Em janeiro de 2004 os dois gémeos robóticos Spirit e Opportunity começavam a sua viagem familiar de exploração de Marte, embora em lados opostos do planeta. Criados para durarem 90 dias, duraram uma carrada de anos.
Os ciberataques são uma ameaça para todos os setores e a exploração espacial não é exceção, podendo ter consequências devastadoras. Já a pensar no futuro, a ESA montou uma “missão em Terra” para testar estratégias de defesa para Marte.
Perseverance percorreu a rota mais desafiadora até à data em Marte, repleta de pedras e outros perigos. E chegou mais depressa do que qualquer outro rover marciano da NASA.
Sem intervenção humana direta, três pequenos rovers de quatro rodas vão trabalhar juntos para mapear a superfície da Lua em 3D, com a ajuda de câmaras e ferramentas para perfurar o solo.
Depois de mais de 10 anos na superfície de Marte, o rover Curiosity prossegue pleno e confiante na sua missão e tem mais uma amostra do planeta vermelho, embora um pouco “mal-amanhada”.
Dos rovers Perseverance e Curiosity ao lander InSight, sem esquecer as sondas que orbitam o planeta: a NASA tem um conjunto de exploradores que recolhem dados essenciais para perceber as dinâmicas do clima em Marte.
Após vários dias sem contacto devido à conjunção solar, Terra e Marte restabeleceram a comunicação. A NASA decidiu comemorar a ocasião partilhando um vídeo que mostra o que o rover andou a fazer “sozinho”, entretanto.
Perseverance não foi o primeiro rover a chegar a Marte, mas tem a mais valia de estar equipado com dois microfones, acrescentando toda uma nova dimensão ao Planeta Vermelho.
Além da NASA, as agências espaciais europeia, russa e chinesa têm também projetos de exploração do Planeta Vermelho cujo lançamento está previsto para o verão de 2020.
A tradução literal da expressão em latim é “por ásperos (caminhos) até aos astros” e foi por isso que alguns robots andaram a “penar” recentemente no deserto de Marrocos.
Os cientistas da agência espacial norte-americana dizem ter reinventado a roda, com os novos pneus Shape Memory Alloy, desenhados a pensar nos terrenos acidentados de Marte. E de outros planetas com “estradas” idênticas.