As infra-estruturas europeias estão preparadas para resistir a ciberataques? Esta é a pergunta a que a ENISA procurou responder com o primeiro exercício de cibersegurança pan-europeu. O teste foi realizado no final do ano passado e envolveu órgãos governamentais em vários países, mas só agora foi divulgado o relatório final (em PDF).
Apesar de já terem passado vários meses, as conclusões não diferem muito da análise partilhada logo após o exercício: é preciso aumentar a colaboração entre os Estados Membros e envolver o sector privado para conseguir aumentar a segurança das Tecnologias da Informação.
A comunicação eficiente, com a definição de procedimentos normalizados, é considerada um elemento essencial para aumentar a segurança em toda a Europa. No exercício verificou-se que 55% dos países que participaram não estavam confiantes de que poderiam identificar de forma rápida os melhores contactos, mesmo com os directórios que foram disponibilizados.
Recorde-se que o exercício foi realizado a 4 de Novembro do ano passado e envolveu mais de 70 especialistas de vários países e mais de 300 ataques de hacker simulados que pretendiam paralisar e Internet e serviços críticos online em toda a Europa.
Entre os testes realizados contou-se a perda de conectividade Internet entre os países, o que obrigou a uma cooperação transfronteiriça para evitar o colapso da rede.
A ENISA acaba de disponibilizar um vídeo onde resume este exercício de cibersegurança e que tem início com uma das simulações mais catastróficas de ataque às redes europeias.
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