Depois de vários adiamentos, o foguetão Ariane 6 “arrancou”, finalmente, esta quinta-feira para aquela que foi a sua primeira viagem comercial.

Recorde-se que o primeiro voo do foguetão Ariane 6, inicialmente previsto para 2020 foi adiado diversas vezes. O novo foguetão fez o seu voo inaugural em julho de 2024, transportando microssatélites de universidades, incluindo o nanossatélite português ISTSat-1, construído por alunos e professores do Instituto Superior Técnico (IST).

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Para a Europa, o lançamento do Ariane 6 afirmou-se como um marco significativo, com vista a recuperar a sua independência para garantir o acesso ao Espaço. Depois de vários testes a primeira missão em julho do ano passado foi considerada um sucesso e a Agência Espacial Europeia (ESA) partilhou em vídeo os principais momentos.

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A missão desta quinta-feira consiste em colocar o CSO-3, o terceiro satélite espião do programa francês MUSIS, numa órbita polar a 800 quilómetros de altitude, tal como os dois anteriores, lançados em 2018 e 2020.

A estreia comercial do novo foguetão europeu começou por estar prevista para o final de 2024, foi depois apontada para o passado dia 26 de fevereiro, mas a menos de uma semana foi novamente adiada para 3 de março, devido a problemas logísticos no transporte do satélite. Chegada essa data, acabou suspensa por problemas com o equipamento terrestre que interagia com o Ariane 6 e foi remarcada para 6 de março, às 16h24 em Lisboa.

E foi precisamente a essa hora que o Ariane 6 arrancou do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa.

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