Responderam à chamada 33 participantes, que acabaram por formar sete equipas, reunidas já durante o evento. Cada equipa analisou um conjunto de informação (sobre mobilidade, turismo e ambiente) fornecida pela Câmara Municipal do Porto, parceira da iniciativa, e partiu para o desenho de uma aplicação.

Os projetos criados foram apresentados num pitch e votados pelo júri, que atribuiu o terceiro lugar ao Living Porto, uma plataforma que compila informação para disponibilizar às empresas e ajudar a melhorar os seus negócios, ajustando-os à realidade local.

O segundo lugar foi para a Derivá, uma aplicação que disponibiliza informação sobre locais a visitar. O utilizador define um conjunto de critérios e em troca recebe dicas para "navegar a deriva", uma forma diferente de conhecer a cidade.

A vencedora do desafio foi a Urbancare, uma aplicação para a área da saúde que no contexto da prova foi mostrada como ferramenta para análise de dados relativos à radiação UV. Através da aplicação será possível analisar locais onde se regista um maior impacto das radiações e coordenadas sobre o que fazer em relação a isso.

O Hackacity Porto foi promovido pela 7Graus, numa parceria com várias empresas e com a Câmara Municipal do Porto, que vai continuar a dar acesso à informação necessária para alimentar estas apps, às equipas que manifestem a intenção de prosseguir com os projetos.

Os prémios que distinguiram os vencedores deste primeiro Hackacity foram iPads, para a equipa vencedora, Kindles para o 2º lugar e livros para o terceiro.

Por enquanto não está garantida uma nova edição do evento, mas tanto a câmara do Porto como a 7Graus estão a trabalhar noutras iniciativas que têm como principal objetivo fomentar o empreendedorismo. No caso da CM Porto destaque para a Desafios Porto. No caso da 7Graus este ano está já garantida uma nova edição do The Web Business Saloon.