#Connect2Earth é a hashtag escolhida este ano para assinalar o movimento que se afirma como a maior iniciativa de base popular pelo meio ambiente. Este sábado, 30 de março, entre as 20h30 e as 21h30, hora local, milhões de pessoas e cidades vão desligar as luzes de monumentos e das suas casas para se juntarem a este movimento de proteção do ambiente e luta contra as alterações climatéricas.
A lista de cidades que aderem à Hora do Planeta, ou Earth Hour, e em Portugal estão listados 11 eventos, de norte a sul do país. Mas na verdade todos podem contribuir desligando simbolicamente por 60 minutos as suas luzes e equipamentos eletrónios não essenciais. O SAPO também se associa a esta iniciativa com um dark mode que poupa energia, uma das medidas que a marca inclui no seu plano de sustentabilidade.
Um movimento simbólico
Logo no primeiro ano, em 2007, mais de 2,2 milhões de pessoas e mais de 2 mil empresas apagaram as luzes em Sidney, na Austrália, mas o movimento foi crescendo e um ano depois mais de 50 milhões de pessoas de 135 países juntaram-se à Hora do Planeta. Monumentos como a Ponte Golden Gate, em São Francisco, o Coliseu de Roma e a Torre de Belém, em Lisboa, já desligaram as luzes para se tornarem símbolos de esperança nas mudanças climatéricas.
Desligar as luzes por 60 minutos, mesmo que fossem todas as luzes do mundo, não muda o impacto que o consumo de combustiveis baseados no carbono e a industrialização estão a ter na natureza, mas os organizadores do movimento admitem que este ato simbólico mostra ao mundo que milhões de pessoas em todo o mundo se preocupam com mudanças climatéricas e as perdas da natureza, e que todos têm um papel a desempenhar na resolução destes problemas.
A Terra está perante o maior desafio ambiental do planeta e todos os anos mais espécies ficam à beira da extinção. A WWF defende que todos juntos podemos participar na criação de um novo futuro que mudará o mundo em que vivemos para as próximas gerações.
Este sábado as luzes vão ser apagadas entre as 20h30 e as 21h30, nos diferentes fusos horários, e isso permite que se coloque a importância da natureza em primeiro lugar, centrando o debate num tópico que é muits vezes esquecido.
Segundo os dados da WWF, quando a Hora do Planeta começou em 2007, apenas 5% das pessoas que se importavam com a mudança do clima, 5% achavam que era uma farsa e 90% sem opinião formada e foi nesse grupo que a organização se concentrou. "Queríamos uma voz que pudesse falar com os 90%, não importando onde eles estivessem. Durante a última década, a Hora do Planeta inspirou milhões de pessoas a apoiar e participar de iniciativas climáticas e ambientais críticas, ajudando a impulsionar a política climática, a conscientização e a ação em todo o mundo", refere a organização.
Nestes anos o movimento ajudou a criar uma área de proteção marinha de 3,5 milhões de hectares na Argentina e uma floresta de 2.700 hectares no Uganda, a proibir todos os plásticos em Galápagos em 2014, plantar 17 milhões de árvores no Cazaquistão, iluminar casas com energia solar poder na Índia e nas Filipinas, e promover nova legislação para a proteção dos mares e florestas na Rússia. No ano passado, a Polinésia Francesa mobilizou-se para proteger 5 milhões de quilômetros quadrados do seu mar para preservar os ecossistemas oceânicos. "Isso foi possível porque pessoas, pessoas comuns como eu e você, decidiram que era hora de mudar", refere-se.
Para a WWF, 12 anos depois da primeira Hora do Planeta, este é um novo começo. "A necessidade de aumentar a conscialização para a perda da natureza, como fizemos para a mudança climática, é maior do que nunca", assume. O papel que crianças e jovens desempenham na criação de um mundo mais sustentável é também reconhecido e foi criada uma mensagem especial para a nova geração.
Nota da Redação: o SAPO TEK é uma marca do SAPO e também se associa a esta iniciativa da Hora do Planeta
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