
Tal como é tradição, cada novo dispositivo eletrónico relevante, lançado no mercado, é submetido aos poderosos bisturis da iFixit, com o mesmo objetivo de sempre: perceber a dificuldade em desmontá-lo e listar os componentes que são substituíveis em caso de avaria. E o novo “paciente” é o Huawei Mate 20 X em versão 5G. Sendo um dispositivo de nova geração móvel, há novos componentes, tais como modem e antenas que obrigam a mexer nas arquiteturas dos equipamentos.
Os especialistas denotam o tamanho do phabet, mesmo em comparação ao já grande Mate 20 Pro. Observando os componentes visíveis de fora, tais como o posicionamento do sensor de impressões, a colocação dos auscultadores e porte USB-C, ficaram com uma ideia de onde estavam “as dores de cabeça” no seu interior.
Quando começou a ser desmontando, os técnicos descobriram que a bandeja dos cartões SIM tinha uma proteção de borracha, normalmente associados a equipamentos à prova de água, mesmo considerando que este Mate tem apenas IP53, ou seja, proteção contra borrifos de líquidos.
A primeira dificuldade foi lidar com as tampas de vidro, frontais e traseiras, o que aumentam o risco de partir. Depois disso, a tampa traseira saiu facilmente, sem necessidade de aquecer para amolecer a cola.
No interior, os especialistas debateram-se com alguns parafusos para desapertar a antena, o sensor NFC e a base de grafite de condução de calor. Foram encontrados alguns locais estranhos para colocar os parafusos, mas nada que os especialistas não encontrado. Só depois foi possível desligar o cabo de impressões digitais que liga a tampa traseira ao corpo do smartphone.
Foi fácil retirar a motherboard, assim como o conjunto de sensores da câmara fotográfica da traseira, que é a mesma do Mate 20 Pro, já familiar para a empresa.
Nas conclusões, a iFixit destaca que os diferentes componentes são modelares e podem ser substituídos de forma independente. E a própria bateria é acessível, com pequenas abas que ajudam a puxá-la se for necessário trocá-la. Por outro lado, os parafusos Phillips e alguma utilização excessiva de adesivos começam a complicar a sua desmontagem, sobretudo as proteções interiores da bateria e os conectores dos sensores de impressões digitais, com obstrução dos sensores das câmaras.
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Mas o que baixou definitivamente a nota foi o excesso de cola utilizado para prender as tampas de vidro, frontais e traseiras, o que aumenta o risco de partir. Por outro lado, um dispositivo com o ecrã partido e com necessidade de substituição obriga a praticamente desmontar todo o equipamento. Contas feitas, a especialista deu ao Mate 20 X 5G 4 pontos em 10 na facilidade de reparação.
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