É verdade que a chegada de astronautas a Marte não está propriamente para breve, embora seja abundante o número de projetos de exploração do Planeta Vermelho. Além da NASA, as agências espaciais europeia, russa e chinesa têm também projetos cujo lançamento está previsto para o verão de 2020 e até a SpaceX se prepara para lá chegar. Enquanto os humanos ainda não chegam a territórios marcianos, a Interstellar Lab quer preparar a futura vivência em Marte na Terra.

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Em novembro de 2019, a startup francesa apresentou o seu projeto para a criação daquilo a que chama Experimental Bioregenerative Station (EBios) no deserto do Mojave, Califórnia, em 2021. O projeto tem em vista a criação de uma rede de cúpulas com um ecossistema próprio para perceber de que forma é que os humanos poderiam viver em Marte. O EBios poderá também ajudar os investigadores a desenvolver comunidades mais sustentáveis na Terra.

A rede de cúpulas no deserto do Mojave, cujas condições se assemelham às do Planeta Vermelho, contará com complexos habitacionais, centros de pesquisa e até um centro artístico. A empresa prevê que, quando o EBios estiver pronto, este poderá albergar cerca de 100 pessoas. De acordo com Barbara Belvisi, CEO da Interstellar Lab, uma estadia poderá custar entre 3.000 e 6.000 dólares por semana.

Para já, o conceito concebido pela Interstellar Lab é ainda uma proposta, no entanto a sua CEO revelou em entrevista ao website Venture Beat que a empresa já identificou quatro possíveis locais para desenvolver o seu projeto. A responsável indica que a startup está a negociar a possível compra de uma propriedade até fevereiro deste ano.