A impressão 3D continua a dar cartas nas mais variadas áreas. Um grupo de investigadores da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth, na Austrália, está a imprimir a três dimensões e numa escala maior quando comparada com a realidade, vários insetos do Australian National Insect Collection.
O objetivo é recriar num tamanho mais "estudável" os animais que no seu estado natural são pequenos e dificultam a investigação de pormenores. Os "bichos" estão a ser impressos em titânio e nalguns casos chegam a crescer cerca de 40 vezes em relação ao tamanho real.
Primeiro os insetos passam por um processo de digitalização, que é retratado no vídeo a seguir, e que assegura a representação mais pormenorizada possível da estrutura do animal.
Os académicos estão convencidos que dentro de algum tempo, graças às técnicas de scanning e impressão em 3D, vão poder estudar com mais pormenor o género e os elementos que constituem o corpo de diferentes tipos de insetos.
Os investigadores australianos consideram ainda este método de trabalho como altamente eficiente e amigo do ambiente. A máquina consegue imprimir até 12 insetos em simultâneo, demorando cerca de dez horas a terminar cada animal.
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Mas não foi assim que começou a história. A ideia original tinha um cunho mais artístico, onde o objetivo era fundir a ciência com a arte. A representação amplificada dos insetos iria servir como mostra para a vida pequena que passa ao lado das pessoas - na maior parte dos casos só visível ao microscópio. Agora serve como objeto de estudo.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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