Um grupo internacional de cientistas da McCormick School of Engineering da Universidade de Northwestern, Chicago - EUA, em conjunto com institutos na Coreia do Sul e na China, desenvolveram um novo tipo de componente eletrónico flexível, capaz de esticar até 200% do seu tamanho original, mantendo todas as propriedades e funcionalidades.



De acordo com uma notícia publicada pelo serviço de informação PhysOrg.com, o novo desenvolvimento permitirá criar dispositivos médicos para integrar no próprio corpo humano - de diagnóstico ou com objetivos terapêuticos - sem os constrangimentos da rigidez própria de um chip eletrónico.



"A tecnologia atualmente disponível já permite uma ligeira flexibilidade, mas muitas das potenciais aplicações na medicina requer uma flexibilidade digna de uma banda elástica" referiu ao site Yonggang Huang, um dos responsáveis e gestores deste estudo. Para este professor, "com este nível de elasticidade poderemos ver dispositivos médicos integrados no corpo humano".



Ainda segundo o PhysOrg.com, o principal obstáculo para o desenvolvimento deste novo componente surgiu na necessidade de manter a condutividade nas partes de metal, quando esticadas. A solução surgiu através de uma estrutura tridimensional adaptável, feita de polímeros com poros, que são enchidos com metal líquido para assegurar a passagem do sinal.



Esta solução permitiu criar dispositivos elásticos funcionais, cuja condutividade é assegurada independentemente do grau a que está esticado, como mostra o vídeo do Engadget.



Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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