
Uma equipa de investigadores do MIT desenvolveu um robot origami que pode ser ingerido. O objetivo desta criação é tornar mais eficientes e menos invasivos os procedimentos necessários para tratar feridas internas ou remover objetos acidentalmente engolidos por pacientes.
O protótipo desenvolvido foi construído com intestino seco de porco e ímanes que podem ser controlados à distância através da influência dos seus campos magnéticos.
Tanto o tamanho quanto a flexibilidade do robot, permitem que a sua ingestão seja feita tal qual um comprimido. No vídeo disponibilizado pelo MIT, é possível assistir a um teste num sistema digestivo artificial onde o aparelho entra no corpo humano dentro de uma cápsula de gelo que acaba por se dissolver no estômago, onde liberta o robot.
Daniela Rus, diretora do laboratório de Inteligência artificial do MIT, vê um futuro promissor para esta tecnologia mas reconhece que há alterações essenciais a fazer para que o robot funcione na plenitude dentro do corpo humano. "É realmente difícil controlar e colocar um robot dentro do corpo humano se o robot estiver ligado a algum tipo de corrente [magnética, neste caso]".
Para Rus, é essencial tornar este aparelho numa tecnologia autónoma. Do leque de alterações pensadas, está a dispensa dos ímanes, um novo design e a introdução de sensores de espaço que permitam ao robot controlar-se a si próprio.
Como primeira missão, Rus quer vê-lo a induzir a evacuação de uma pilha para fora do corpo humano.
Apesar do conceito de robot origami não ser novo, este é o primeiro modelo pensado para a medicina. Em 2015, o MIT já tinha apresentado um aparelho semelhante.
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