
Saturno tem 62 luas, mas a Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (NASA na sigla em inglês) parece especialmente interessada em Enceladus. Os motivos são fáceis de perceber: o satélite natural tem um oceano debaixo da sua crosta gelada e tem atividade hidrotermal, o que abre perspetivas para a existência de vida tal como é conhecida.
Esta semana a sonda Cassini fez a sua maior aproximação de sempre a Enceladus, tendo ficado apenas a 1,83 quilómetros de distância da superfície. E captou imagens até aqui únicas da superfície da lua:
As imagens são do polo norte de Enceladus e os cientistas da NASA esperavam encontrar uma superfície constituída por bastantes crateras. Mas já ajustaram esta ideia graças às fotografias que têm recebido da sonda.
“As regiões do norte são entrecruzadas por uma teia de fendas que passam pelas crateras. Estas fendas finas são uma constante em Enceladus e agora sabemos que se estendem também aos terrenos do norte”, salientou em comunicado o investigador da Universidade de Cornel, nos EUA, Paul Helfenstein.
A sonda Cassini tem agora mais dois encontros marcados com Enceladus. Um acontece ainda este mês, no dia 28: vai sobrevoar a cerca de 49 quilómetros a superfície da lua, passando pela zona de géisers. O objetivo é recolher uma amostra do líquido que é expelido do astro.
Mais para o final do ano, a 19 de dezembro, a sonda vai fazer nova razia, ficando a meros 4,99 quilómetros da superfície gelada. Aí o objetivo será medir a temperatura que tem origem no interior do astro algo que ajudará a perceber melhor a atividade hidrotermal já registada.
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