
A Lua Europa do planeta Júpiter é considerada um dos locais mais promissores do nosso sistema solar para encontrar vida. Porquê? Porque a última missão da NASA a Júpiter, a Galileo, permitiu recolher fortes evidências da existência de um oceano debaixo da sua crosta congelada.
A agência espacial tem aguardado pelo momento certo para enviar uma nave não-tripulada àquela lua e finalmente chegou o momento de pôr o plano em ação. A NASA pretende lançar o veículo espacial na próxima década, numa jornada que levará vários anos.
No entanto, em vez de orbitar a Lua Europa a nave espacial vai orbitar Júpiter, para se manter a salvo das zonas de radiação nocivas que a cercam, mas garantindo a proximidade necessária para cumprir os objetivos da missão. A partir da nave vão ser recolhidas imagens em alta resolução da superfície congelada, elementos que ajudarão a investigar a composição da crosta.
A missão Galileo, que aconteceu entre 1995 e 2003, disponibilizou vários detalhes sobre Júpiter e as suas quatro luas, incluindo imagens que parecem mostrar falhas na superfície da Europa por onde terá saído líquido que em contacto com a superfície congelou.
"As observações da Europa forneceram-nos pistas interessantes durante as últimas duas décadas, e chegou o momento de procurar respostas a uma das mais profundas questões da humanidade", afirmou John Grunsfeld, um dos administradores da Science Mission Directorate, da NASA, em comunicado.
No ano passado, como noticiado pelo TeK, a NASA desenvolveu um novo veículo de exploração, próprio para navegar em gelo subaquático. A agência espacial norte-americana pensou na superfície gelada de Europa como o primeiro destino para o robot visitar.
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