
A Interactive Dynamics Video, ou IDV, foi a técnica de imagem criada agora pelo Laboratório de Ciência Computacional e Inteligência Artificial do Massachusetts Institute of Technology e marca uma nova era da realidade virtual que dispensa a utilização de óculos.
As imagens podem ser capturadas com câmaras comuns. A magia é feita quando a IDV entra em acção. A tecnologia regista as mais pequenas vibrações dos objectos filmados e, posteriormente, permite que o utilizador possa interagir virtualmente com o objecto como o faria no mundo real.
No website do MIT, Abe Davis, um dos investigadores deste projeto, afirma que os vídeos interactivos permitem-nos “prever como os objectos irão responder a forças desconhecidas e explorar novas formas de interagir com os vídeos”.
Davis explica que a tecnologia IDV tem um vasto espetro de utilizações, desde a área do cinema, desenvolvendo novos efeitos especiais, até à arquitectura, sendo possível testar a resistência das construções sob condições variadas.
O MIT diz que a tradicional forma de manipulação virtual de objetos reais é feita por meio de simulações em 3D, um processo que, segundo a instituição, é mais dispendioso e complexo do que a aplicação de um algoritmo como o IDV.
Utilizando a Oculus como exemplo, Davis diz ainda que a maioria das empresas que se dedicam ao desenvolvimento de realidade virtual simulam objectos virtuais em ambientes reais. Com o IDV, esse paradigma é virado do avesso, simulando objectos reais em ambientes virtuais.
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