
A sonda chinesa Chang’e 4 alunou com sucesso, na madrugada desta quinta-feira, no chamado lado oculto da Lua, num feito até agora inédito na história.
Segundo a Administração Nacional da China para o Espaço (ANEC), citada pela agência oficial de notícias Xinhua, a sonda tocou a superfície lunar às 10h26 de Pequim (02h26 em Lisboa), tal como previsto na cratera Von Kármán, na bacia de Aitken, no pólo sul do satélite natural, o hemisfério lunar que não pode ser visto da Terra.
A missão Chang’e 4, que leva o nome de uma deusa, que segundo uma lenda chinesa, vive na Lua, tinha sido lançada dia 8 de dezembro, do Centro Espacial de Xichang, no sul da China. A viagem já estava a ser preparada há algum tempo.
A intenção de visitar o lado menos conhecido da Lua foi anunciada em 2015. Em maio deste ano foi lançado o satélite de retransmissão que está a assegurar as comunicações da sonda com a Terra. Em agosto, eram publicadas as primeiras imagens do rover de exploração.
O veículo não tripulado de seis rodas tem 1,5 metros de largura e aproximadamente um metro de altura, estando equipado com painéis solares amovíveis.
Com a missão, a China pretende estudar vários aspectos do lado mais oculto da Lua, nomeadamente realizando observação radio-astronómica de baixa frequência, análises de relevo e terreno, identificação da composição mineral e estrutura da superfície lunar e medição de radiação de neutrões e de átomos neutros.
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