À medida que os Governos em todo o mundo tomam medidas para travar a pandemia de COVID-19, a comunidade científica reúne esforços para encontrar uma cura para a doença, mas também para pôr os robots ao serviço da população.
Na Tailândia, uma equipa de investigadores da Chulalongkorn University desenvolveu autómatos com ligação 5G para serem utilizados por médicos na linha da frente do combate à COVID-19. Os “Ninja-robots” permitem monitorizar os sintomas dos pacientes e reduzir a probabilidade de os profissionais contraírem a doença, avança a imprensa local.
Além de manterem a população informada acerca da COVID-19 ou de entregarem de bens às pessoas que estão em casa, os autómatos estão também a aproximar os idosos que estão em lares das famílias em casa através de videochamadas. De acordo com a Reuters, a empresa Zorabots pôs uma frota de 60 robots de companhia em lares na Bélgica.
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Para lá da desinfeção de espaços públicos, os robots, de criação da dinamarquesa Blue Ocean Robotics, estão a ser utilizados para ajudar os profissionais de saúde a trabalhar em espaços limpos. Segundo a empresa, as máquinas são capazes de eliminar 99,99% das bactérias e vírus e já marcam presença em mais de 40 países, em todo o mundo.
Os supermercados e espaços comerciais são também zonas de risco, tanto para os clientes como para os trabalhadores. O “Tally”, por exemplo, é um robot desenvolvido pela Simbe Robotics para reduzir a probabilidade de contágio e ajudar os colaboradores a verificar se as prateleiras têm produtos em falta. Em entrevista à Forbes, Brad Bogolea, CEO e co-fundador da empresa, revela que o robot já está a ser utilizado em supermercados nos Estados Unidos.
Um desenvolvimento quase sem precedentes
É verdade que a pandemia está a ter um impacto profundo em inúmeros setores da economia, e o da tecnologia não é exceção. No entanto, em busca de formas de reduzir o contacto entre pessoas e ajudar os profissionais, o mundo da robótica apresenta um desenvolvimento quase sem precedentes.
Recentemente, um editorial publicado na revista científica Science Robotics, revela que a pandemia poderá ser mesmo um ponto de viragem na forma como os autómatos são desenvolvidos e utilizados.
Os especialistas afirmam que a investigação levada a cabo no desenvolvimento atual de robots poderá ajudar a Humanidade a estar mais bem preparada para lidar com uma nova pandemia, ajudando a reduzir a exposição dos humanos aos vírus.
Recorde-se que na China, outrora o epicentro da pandemia, os robots foram frequentemente utilizados para ajudar a travar a disseminação da doença e a realizar funções que, devido ao elevado nível de proximidade com outras pessoas, se tornaram demasiado arriscadas para certas profissões.
No espaço de meses, foram desenvolvidos robots para ajudar os profissionais de saúde a diagnosticar mais rapidamente os pacientes, a desinfetar os espaços públicos, a servir refeições ou a entregar encomendas. A DJI também decidiu colocar os seus drones ao serviço da população numa iniciativa de 1,5 milhões de dólares.
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