DJI está a usar drones para ajudar a combater o Coronavírus na China

Em fevereiro, a fabricante chinesa de drones avançou com uma iniciativa de 1,5 milhões de dólares para ajudar a controlar do surto do COVID-19. A DJI já conseguiu pulverizar mais de 3 milhões de metros quadrados na região de Shenzhen com uma solução desinfetante.

Equipas de investigadores testam drones da DJI para ajudar a pulverizar cidades chinesas com uma solução desinfetante. (© DJI)

O Coronavírus (COVID-19) já infetou mais de 72 mil pessoas e provocou, até à data, 1868 mortos. O surto está também a ter um forte impacto no mundo tecnológico, causando, por exemplo, o cancelamento da edição de 2020 do Mobile World Congress e do Global Markiting Summit do Facebook.

Para ajudar a combater a propagação do vírus na China, a DJI, a conhecida fabricante de drones decidiu colocar a sua tecnologia ao serviço da população. No início de fevereiro, a empresa chinesa avançou com uma iniciativa de 1,5 milhões de dólares a qual tem em vista o controlo do surto.

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A DJI adaptou a série de drones Agras para pulverizar uma solução desinfetante em territórios potencialmente infetados pelo COVID-19. A fabricante indica no seu website que os drones podem melhorar dramaticamente a forma como a China combate o surto. Os equipamentos permitem cobrir uma área muito maior e reduzem o risco de os trabalhadores estarem expostos ao vírus.

A fabricante chinesa já pulverizou mais de 3 milhões de metros quadrados na região de Shenzhen. A empresa está a incentivar a prática noutras províncias do país, em especial em zonas residenciais, hospitais, fábricas e estações de tratamento de resíduos. Além disso, são vários os grupos de voluntários que estão a dinamizar ações de desinfeção em regiões como Xangai.

Recorde-se que em 2019, a DJI utilizou os seus drones para ajudar a erradicar a malária em África. O projeto Anti-Malaria Drones reuiniu também a Aquatain, uma empresa que desenvolve soluções baseadas no controlo dos mosquitos e a Dutch Malaria Foundation. A iniciativa contou com a parceria da Tanzania Flying Labs, especializada em programas de cursos de robótica e inteligência artificial, e com a Zanzibar Malaria Elimination Program, responsável pelo desenvolvimento, implementação e monitorização de intervenções de controlo da malária.

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