
A nuvem de estrelas no centro da Via Láctea é o cluster mais massivo e denso na nossa galáxia e está localizado a mais de 27 mil anos luz da Terra. A região tem tantas estrelas condensadas que a NASA afirma que é o equivalente a ter milhões de sóis "arrumados" entre a Terra e o sistema estrelar mais próximo, o Alpha Centauri, que fica a 4,3 anos luz.
O cluster de estrelas rodeia um buraco negro supermassivo, que tem 4 milhões de vezes a massa do nosso Sol.
Os astrónomos usaram a visão de infravermelhos do Hubble para observar esta região, e a poeira que muitas vezes impede uma visão mais clara. Na fotografia as estrelas azuis estão mais próximas e as nuvens de gás e poeira aparecem escuras perante o brilho das estrelas. Algumas destas nuvens são tão densas que nem as capacidades de infravermelhos do telescópio as conseguem penetrar.
Com a ajuda do telescópio os astrónomos seguiram os movimentos das estrelas durante quatro anos e conseguiram perceber mais detalhes sobre a sua formação e propriedades desta estrutura.
As imagens estão na galeria de fotos, em conjunto com outras fotos que o Hubble recolheu nos últimos anos.
O telescópio Hubble já conta com quase 26 anos de missão depois do lançamento a 24 de abril de 1990, a bordo do vaivém espacial Discovery. Construído pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA), mas com a colaboração dos correspondentes europeus da ESA, tem desde então tido um papel de grande importância na área de investigação da astronomia.
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