As gigantes tecnológicas podem ser rivais, mas também sabem quando se devem unir e, no caso do terrorismo e do extremismo, o Facebook, a Microsoft, o YouTube e o Twitter, já estavam unidos nesta batalha. Entretanto, a Google e o YouTube tinham avançado que iam implementar novas funcionalidades contra o conteúdo que incite à violência e ao ódio e, esta semana, o Youtube deu mais um passo neste caminho.
Recorrendo ao chamado Método de Redirecionamento, o objetivo é que, quando alguém decidir procurar vídeos que sirvam como recrutamento extremista, que incitem à violência e ao ódio, ou que estejam relacionados com atos terroristas, sejam redirecionado para playlists que têm como objetivo reconfortar as pessoas que procuram estes conteúdos e que são contra as mensagens que são transmitidas nos vídeos de recrutamento.
Este método de contra-mensagem foi desenvolvido pela Jigsaw, uma subsidiária da Alphabet, em parceria com a Moonshot CVE. Num teste piloto, as duas empresas confirmaram que as pesquisas levaram a 320 mil visualizações individuais de "mais de metade um milhão de minutos dos 116 vídeos selecionados para refutarem os temas de recrutamento ISIS".
Atualmente este método está a funcionar apenas na língua inglesa mas a plataforma tem planos para alargar às restantes línguas. O YouTube está ainda a trabalhar com organizações não governamentais para que sejam criados ainda mais vídeos positivos que consigam chegar aos potenciais recrutadores de forma a sensibilizar os mesmos.
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