Ao longo dos últimos dias, a Força Aérea dos Estados Unidos tem vindo a abater um conjunto de objetos voadores não identificados que estavam a sobrevoar o espaço aéreo norte-americano. Os incidentes continuam a ser investigados e, para já, ainda não é claro se terão alguma ligação ao alegado “balão espião” chinês que foi abatido no início do mês, mas os Estados Unidos estão a avaliar todas as possibilidades, incluindo aliens.

Quando questionado durante uma recente conferência de imprensa do Pentágono sobre se a possibilidade de aliens tinha sido descartada, o general Glen VanHerck, comandante do Comando de Defesa Aeroespacial Norte-Americano (NORAD, na sigla em inglês), indica que essa hipótese ainda não foi excluída.

“Vou deixar que as comunidades de Inteligência e Contra-Inteligência averiguem isso. Ainda não descartei nada”, afirma o general, citado pela Reuters. “Neste momento continuamos a avaliar qualquer ameaça ou possível ameaça desconhecida que se aproxima da América do Norte com o objetivo de a identificar”, realça.

Para lá dos mais recentes incidentes, recorde-se que os Estados Unidos já tinham admitido que existiam objetos voadores anteriormente avistados que continuavam por explicar. Em 2021, um relatório do Pentágono dava conta de 144 casos de objetos voadores não identificados, com apenas um deles a ter uma explicação.

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Note-se que, no relatório, os responsáveis sublinharam que não havia indícios claros de que existisse uma explicação extraterrestre para estes fenómenos aéreos não identificados. O relatório foi descrito pelo Pentágono como “largamente inconclusivo”, com a falta de dados e informação inconsistente a apresentarem-se como grandes desafios.

Já em outubro do ano passado, a NASA anunciou que tinha reunido uma equipa de 16 especialistas para estudar fenómenos aéreos não identificados. De acordo com a agência espacial norte-americana, a equipa está a realizar um estudo que servirá de base a futuras investigações na área. Os resultados do estudo serão apresentados em meados de 2023.